ATIVIDADES DOMICILIARES – SEMANA 33
Disciplina: Ens. Religioso | Turma: 92 | Professora: Fernanda
Golembiewski
Período a que corresponde a atividade domiciliar: 16 a 21/11/2020.
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ORIENTAÇÕES: - Realizar a atividade no caderno de Ensino Religioso; - Registrar a data em que a atividade está sendo realizada; - Enviar uma foto da atividade para o Whats App ou para o e-mail da professora: fernandaamorimg@gmail.com. Bons estudos! 😊 |
Nesta
semana, a atividade de Ensino Religioso será relacionada ao Dia Nacional da
Consciência Negra – o dia 20 de novembro.
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O Dia Nacional da Consciência Negra,
celebrado em 20 de novembro, foi incluído no calendário escolar nacional em
2003 e, em 2011, instituído oficialmente pela lei federal 12.519. A
regulamentação não transformou a data em feriado nacional e fica a critério
de cada estado e cidade optar por ser feriado ou não. [...] O 20 de novembro faz referência à morte
de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, situado entre os estados
nordestinos de Alagoas e Pernambuco. Considerado símbolo da luta pela
liberdade e valorização do povo negro, Zumbi foi morto em 1695, na referida
data, por bandeirantes. Apesar de oficializada somente em 2011,
a escolha da data em memória de Zumbi ocorreu na década de 1970 e partiu das
conversas de quatro universitários gaúchos: Oliveira Silveira, Vilmar Nunes,
Ilmo da Silva e Antônio Carlos Côrtes. Eles frequentavam rodas de conversa
que questionavam a legitimidade do 13 de maio, data da abolição da
escravatura, para o povo negro. Para eles, a data não representava, de fato, a liberdade dos negros escravizados, pois depois da assinatura da Lei Áurea eles não receberam nenhum tipo de assistência do poder público para iniciar suas vidas de forma digna. Portanto, o 20 de novembro, em memória de Zumbi e sua luta histórica, era mais apropriado para o movimento negro brasileiro. Referência do texto: <https://almapreta.com/editorias/realidade/por-que-20-de-novembro-e-o-dia-da-consciencia-negra>. |
Nas
últimas atividades de Ensino Religioso, estudamos os sentidos atribuídos à vida
e à morte por diferentes religiões. Nesta semana, estudaremos uma característica
importante das religiões de matriz africana, como a Umbanda, o Batuque e o
Candomblé: a ancestralidade.
Leia os textos abaixo (não é preciso copiar):
TEXTO 1:
“A
memória compõe nossa identidade. É por intermédio da memória que construímos
nossa história. Ao construir a memória, construímos lembrança, que para existir
precisa do outro e necessita ser compartilhada. Assim também é a obra de arte”
(Franklin Esparth Pedroso)
TEXTO 2:
Ancestralidade, para as religiões africanas, significa
que o ser volta aos antepassados, aos ancestrais, “...cada criança que nasce é
um ancestral que retorna, não no sentido de uma reencarnação cíclica, mas como
uma continuidade instituída quando Oxalá criou o primeiro ser do barro e
Olodumaré insuflou-lhe vida” (JÚNIOR SOUSA, 2001). Para a ancestralidade,
quando alguém morre, seu espírito continua vinculado à família, ao clã,
ajudando mesmo após a sua morte aqueles que ele ama.
Texto retirado da apostila “Ensino religioso: diversidade cultural e religiosa”. Referência: Ensino religioso: diversidade cultural e religiosa. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Curitiba: SEED/PR., 2013. p. 248-249.
Copie e responda as atividades abaixo:
1. Na sua opinião, qual é a relação entre
a memória (Texto 1) e a ancestralidade (Texto 2)?
2. Na sua opinião, por que as religiões de matriz africana reverenciam os antepassados? Escreva um parágrafo para responder a pergunta.

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