quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Turma 92 - Ensino Religioso - Professora Fernanda (16 a 21/11/2020)

 

ATIVIDADES DOMICILIARES – SEMANA 33

Disciplina: Ens. Religioso | Turma: 92 | Professora: Fernanda Golembiewski

Período a que corresponde a atividade domiciliar: 16 a 21/11/2020.

 

ORIENTAÇÕES:

- Realizar a atividade no caderno de Ensino Religioso;

- Registrar a data em que a atividade está sendo realizada;

- Enviar uma foto da atividade para o Whats App ou para o e-mail da professora: fernandaamorimg@gmail.com.

Bons estudos! 😊


Nesta semana, a atividade de Ensino Religioso será relacionada ao Dia Nacional da Consciência Negra – o dia 20 de novembro.

 

 Por que 20 de novembro é o dia da Consciência Negra?

     O Dia Nacional da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, foi incluído no calendário escolar nacional em 2003 e, em 2011, instituído oficialmente pela lei federal 12.519. A regulamentação não transformou a data em feriado nacional e fica a critério de cada estado e cidade optar por ser feriado ou não. 

[...]

     O 20 de novembro faz referência à morte de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, situado entre os estados nordestinos de Alagoas e Pernambuco. Considerado símbolo da luta pela liberdade e valorização do povo negro, Zumbi foi morto em 1695, na referida data, por bandeirantes.

     Apesar de oficializada somente em 2011, a escolha da data em memória de Zumbi ocorreu na década de 1970 e partiu das conversas de quatro universitários gaúchos: Oliveira Silveira, Vilmar Nunes, Ilmo da Silva e Antônio Carlos Côrtes. Eles frequentavam rodas de conversa que questionavam a legitimidade do 13 de maio, data da abolição da escravatura, para o povo negro.

     Para eles, a data não representava, de fato, a liberdade dos negros escravizados, pois depois da assinatura da Lei Áurea eles não receberam nenhum tipo de assistência do poder público para iniciar suas vidas de forma digna. Portanto, o 20 de novembro, em memória de Zumbi e sua luta histórica, era mais apropriado para o movimento negro brasileiro. 

Referência do texto: <https://almapreta.com/editorias/realidade/por-que-20-de-novembro-e-o-dia-da-consciencia-negra>.

 

Nas últimas atividades de Ensino Religioso, estudamos os sentidos atribuídos à vida e à morte por diferentes religiões. Nesta semana, estudaremos uma característica importante das religiões de matriz africana, como a Umbanda, o Batuque e o Candomblé: a ancestralidade.

 

Leia os textos abaixo (não é preciso copiar):

 

TEXTO 1:

“A memória compõe nossa identidade. É por intermédio da memória que construímos nossa história. Ao construir a memória, construímos lembrança, que para existir precisa do outro e necessita ser compartilhada. Assim também é a obra de arte” (Franklin Esparth Pedroso)

 

TEXTO 2:

Ancestralidade, para as religiões africanas, significa que o ser volta aos antepassados, aos ancestrais, “...cada criança que nasce é um ancestral que retorna, não no sentido de uma reencarnação cíclica, mas como uma continuidade instituída quando Oxalá criou o primeiro ser do barro e Olodumaré insuflou-lhe vida” (JÚNIOR SOUSA, 2001). Para a ancestralidade, quando alguém morre, seu espírito continua vinculado à família, ao clã, ajudando mesmo após a sua morte aqueles que ele ama.

 

Texto retirado da apostila “Ensino religioso: diversidade cultural e religiosa”. Referência: Ensino religioso: diversidade cultural e religiosa. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Curitiba: SEED/PR., 2013. p. 248-249.

 

Copie e responda as atividades abaixo:

 

1.  Na sua opinião, qual é a relação entre a memória (Texto 1) e a ancestralidade (Texto 2)?

 

2. Na sua opinião, por que as religiões de matriz africana reverenciam os antepassados? Escreva um parágrafo para responder a pergunta.

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