Ø Leia o
texto abaixo.
Ø Copie
e responda em seu caderno a seguinte questão:
A. Durante
o regime militar, várias formas de repressão foram usadas para calar as
oposições. Quais eram os métodos usados pelos órgãos de segurança a serviço da ditadura
militar?
Ø Nessa
atividade está a foto de uma página do livro de História de vocês, página 156.
Leiam essa página e façam as duas atividades que estão nela.
Ø Envie
fotos das atividades realizadas em seu caderno para o whats da professora.
Resistência
à ditadura civil militar no Brasil
Logo
no início da ditadura (abril de 1964), houve grupos que se manifestaram contra
o golpe militar de 1964. Entre esses, estão alguns militares, que apoiavam o
presidente João Goulart, que se recusaram a cumprir ordens da Junta Militar
(que governou o país até a posse do primeiro presidente militar, Castelo
Branco). Esses militares, contrários à ditadura, foram afastados de seus
cargos.
A União
Nacional dos Estudantes (UNE) também se manifestou contrária ao golpe. O movimento
estudantil sempre foi perseguido durante a ditadura militar. Em Porto Alegre,
um jovem, Luiz Eurico Tejera Lisbôa e outros estudantes foram presos por querer
reabrir o Grêmio Estudantil da Escola Estadual Júlio de Castilhos. Por ter
feito uma manifestação e entregue um abaixo assinado ao diretor da escola, Luiz
Eurico foi considerado “inimigo da pátria”, enquadrado na Lei de Segurança
Nacional e preso. Após ser solto da prisão (DOPS-Departamento de Ordem Política
e Social-junto a Delegacia de Polícia em Porto Alegre), Luiz e sua esposa,
Suzana Lisbôa, ingressaram na resistência armada contra a ditadura.
Rubens
Paiva, deputado federal por São Paulo, fez um apelo na Rádio Nacional em defesa
da legalidade e contra o golpe militar. No dia 10 de abril de 1964, com o Ato
Institucional número 1 (AI-1), a Junta Militar, que governava o país desde o
golpe, cassou os mandatos de políticos contrários à forma de governo que se
instalava no país. Entre estes, estava Rubens Paiva.
As
manifestações contrárias à ditadura variam de intensidade durante os 21 anos
que o Brasil viveu sob esse regime. O espírito de
resistência cresceu a partir de 1966. Ele foi aumentando com o decorrer dos
anos, à medida que o programa econômico da ditadura aumentava o empobrecimento
dos trabalhadores e que o regime repressivo não dava espaço para as
reivindicações populares. Assim, o sentimento de oposição alcançou novos
setores até se tornar um amplo movimento de opinião e de militância pela volta
da democracia.
As formas
da resistência eram muitas e de variados tons ideológicos. Pessoas arrependidas
por terem apoiado o golpe, movimento estudantil, Movimento Negro Unificado, sindicatos
de trabalhadores, militares nacionalistas, políticos, jovens da esquerda que
queriam derrubar o regime pelas armas, jornalistas, membros da Igreja Católica,
Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), enfim, inúmeros grupos diferentes entre
si.
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