terça-feira, 31 de março de 2020

Turma 61, 71, 81 e 91 - História - Prof. Marcos Monteiro



Atividade de História - Turma 61 


Observe os detalhes da representação acima e descreva as atividades humanas e modo de vida durante o Paleolítico, diferenciando o papel do homem e da mulher. 



Observe os detalhes da representação acima e descreva as atividades humanas e modo de vida durante o Neolítico, diferenciando o papel do homem e da mulher. 

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Atividade de História - Turma 71 


PESTE NEGRA: COMO UMA DAS MAIORES PRAGAS DO MUNDO CHEGOU AO FIM


Entre 1347 a 1351, a doença dizimou metade da população europeia. Entenda como ela foi erradicada

A peste negra, que teve origem no continente asiático, foi a mais letal das epidemias até os dias atuais. Apesar de haver uma convergência entre os dados sobre a quantidade letal de atingidos, estima-se que o número de vítimas fica em torno de 75 a 200 milhões de mortes.
A bactéria causadora, a Yersina pestis teve como origem a China ou a Ásia Central — a rota da seda —, viajou alojada nos intestinos das pulgas que parasitavam os ratos, animais que eram uma praga comum para a época e tinham em grande quantidade, vivendo nos porões das embarcações.

Assim que atracavam os navios no Mediterrâneo, os roedores espalhavam a doença pelos portos que chegavam.  Embora que no começo, a disseminação fosse contida, se mantendo apenas área costeira dos países, no momento que começou a ser propagada pelo ar, a enfermidade se espalhou extremamente rápido entre os humanos, e no pico da pandemia, dizia-se que não havia humanos vivos suficientes para enterrar os casos fatais.
Os sintomas incluíam: febre altíssima, vômitos, naúseas, tosse com sangue, dor de cabeça, cansaço extremo, calafrios e convulsão, além de matar muito depressa os contaminados.
Inclusive, na época não havia uma explicação para algo tão terrível que estava acontecendo no continente. A população do século 8 trazia teorias estranhas para explicar os acontecimentos sangrentos: alinhamento dos planetas que espalhavam as bactérias no ar, mendigos, ciganos, envenenamentos da água feito pelos judeus, eram algumas das justificativas colocadas para tentar entender o que se passava.
 

A Europa viveu um clima de pânico, pois parecia que aquele cenário de caos não teria fim. A teoria mais popular de como a peste bubônica terminou, foi a partir do momento que foi implementada melhoras na higiene e nas medidas públicas de saúde.
A primeira providência tomada foi a implementação das quarentenas. A população sadia passou a ficar dentro de suas casas, só saindo quando fosse extremamente necessário, enquanto os mais abastados e podiam bancar saiam das áreas mais povoadas e viviam em isolamento.
Com os europeus reclusos, outra coisa que auxiliou no quadro de propagação dessa mazela foram as melhorias dos hábitos de higiene pessoal e, ao invés de enterrarem os corpos, eles passaram a cremar os falecidos, entrando em menos contato ainda com a Yersina pestis.
Por último, mas não menos importante, na Idade média, as cidadelas não possuíam sistema de saneamento, eram muito sujam e isso ajudava a proliferação. Além das ruas, a água também era contaminada por dejetos humanos infectados.
A partir do momento que os municípios passaram a ser limpos corretamente e o saneamento e tratamento das águas foram implementados, foi a última e mais forte medida para que a enfermidade fosse extinta.
Levou mais de 200 anos até que a Europa conseguisse restabelecer seus habitantes para o número anterior a peste. Mas não foi a perda da civilização que ocorreu nesse período, a nação também perdeu muito em termos de trabalho, arte, cultura e economia.
Sobre a Peste Negra pesquise: 

1) Como as pessoas combateram a Peste Negra na época?
2) As formas de combate tinham alguma base científica?
3) Qual o nome científico da Peste Negra?
4) Existe a Peste Negra nos dias de hoje? Se existe, por que não é noticiado. 
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Atividade de História - Turma 81 


As epidemias no Novo Mundo. 

Os primeiros emigrantes europeus ofereciam duas explicações principais para o declínio populacional dos nativos americanos. A primeira foram as práticas brutais dos conquistadores espanhóis como foi registado pelos próprios espanhóis, notavelmente pelo frade dominicano Bartolomé de Las Casas, cujos escritos retratam vividamente as atrocidades cometidas para com os nativos (em particular os Tainos) pelos espanhóis. A segunda explicação era uma aparente aprovação divina, segundo a qual Deus tinha removido os nativos como parte do seu plano divino com o objectivo de dar espaço para uma nova civilização cristã. 

Muitos nativos americanos viam os seus problemas em termos de causas sobrenaturais ou religiosas. Os acadêmicos acreditam agora que, entre vários factores, as doenças epidêmicas foram de longe a maior causa do declínio populacional dos nativos americanos. As doenças começaram a matar imensos números de americanos indígenas pouco depois de os europeus e africanos começarem a chegar ao novo mundo. Uma razão para o facto de o número de mortos ter sido subestimada é que, de acordo com a teoria geralmente aceite, as doenças chegaram antes da emigração europeia e mataram grande parte da população antes de observações europeias terem sido feitas. 

Muitos emigrantes europeus que chegaram após de as epidemias já terem morto números massivos de nativos assumiram que os nativos tinham sido sempre pequenos em número. A escala das epidemias ao longo dos anos foi enorme, matando milhões de pessoas-cerca de 90% da população nas áreas mais atingidas-e criando "a maior catástrofe humana da história, provavelmente excedendo mesmo o desastre da Peste Negra que matou um terço da população da Europa entre 1347 e 1351.


A doença mais devastadora foi a varíola, mas outras doenças mortais incluíram o tifo, o sarampo, a gripe, a peste bubónica, a papeira, a febre amarela e a tosse convulsa. América também tinham doenças endémicas, talvez incluindo um tipo de sífilis particularmente virulento, que cedo se tornou grave no Velho Mundo. (Esta transferência entre o Velho Mundo e o Novo Mundo foi parte de um fenómeno conhecido como "A Troca Colombiana" ou "A Grande Troca"). As doenças levadas para o novo mundo provaram ser excepcionalmente mortíferas.


As epidemias tiveram efeitos muito diferentes em diferentes partes da Américas. Os grupos mais vulneráveis foram aqueles que tinham populações relativamente mais baixas. Muitos grupos insulares foram totalmente aniquilados. Os caribes e os arawaks das caraíbas quase deixaram de existir, tal como os Beothuks da Terra Nova. Enquanto que as doenças se propagaram muito rapidamente nos impérios densamente povoados da América Central, as populações mais dispersas da América do Norte assistiram a um contágio mais lento.

Pesquise

1) Os espanhóis portugueses usaram as doenças como arma de guerra no processo de Conquista da América? 

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Atividade de História - Turma 91


A charge representa o conflito social ocorrido na Revolta da Vacina. Pesquise: 

1) Quais as doenças ou epidemias que afetam o Rio de Janeiro à época?

2) Como a abordagem da autoridade sanitárias e como reagiu a população local?

3) Quem foi Osvaldo Cruz?

4) Qual a importância da Fundação Osvaldo Cruz para saúde pública na atualidade?

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