segunda-feira, 23 de março de 2020

Turma 92 - Geografia - Prof. Evandro



­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­Nome:_______________________________________________________Nº____Data:___/___/____Turma:______
ESCOLA:  E.M.E.F Nova Petrópolis
PÚBLICO ALVO: 9º ano
COMPONENTE CURRICULAR: GEOGRAFIA    Professor: Evandro
Período correspondente a atividade domiciliar:
 23/03 - 27/03
0bjeto(s) do conhecimento
Corporações e organismos internacionais
Objetivo(s) da atividade domiciliar
Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação destacando a situação instalada na saúde pública, decorrente da pandemia do COVID-19.
EF09GE01

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1. (Unimontes) - Após a Segunda Guerra Mundial, além de se formarem os grandes blocos, diversos países se reuniram em organizações geopolíticas e econômicas, constituindo blocos econômicos regionais de diversos tipos.
Fonte: TERRA, L. e COELHO, M. de A. Geografia Geral e Geografia do Brasil: O espaço natural e socioeconômico. São Paulo: Moderna, 2005.

Considerando a integração econômica que ocorre no interior dos blocos regionais, relacione as colunas.
1 - Mercado Comum
2 - Zona de livre comércio
3 - União aduaneira
(__) Circulação de bens com taxas alfandegárias reduzidas ou eliminadas.
(__) Padronização de tarifas para diversos itens relacionados ao comércio com países que não pertencem ao bloco.
(__) Livre circulação comercial e financeira de pessoas, bens e serviços.
Assinale a sequência correta.
a) 1, 2, 3.                            
b) 3, 2, 1.                            
c) 2, 3, 1.                            
d) 2,1, 3.

2) A coluna da esquerda apresenta blocos econômicos e a da direita, a caracterização de cada um. Numere a coluna da direita de acordo com a da esquerda.
1 - MERCOSUL
2 - APEC
3 - UE
4 - NAFTA 
(___) Foi criado na Austrália, como um fórum de conversação entre os países membros da ASEAN.
(___) Originalmente constituído por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.
(___) Surgiu do tratado de livre comércio assinado por norte-americanos e canadenses em 1988, ao qual os mexicanos aderiram em 1992
(___) Tornou-se oficial em 1992, pelo tratado de Maastricht; propõe moeda única e sistemas financeiro e bancário comuns.
Assinale a sequência correta.
a) 2, 1, 4, 3              b) 2, 3, 1, 4              c) 3, 4, 2, 1             d) 3, 2, 4, 1             e) 4, 1, 3, 2


3) A formação de Blocos Econômicos se tornou essencial para o fortalecimento e expansão econômica no mundo globalizado. Quais os principais objetivos da formação desses blocos?

4) Os blocos econômicos podem se diferenciar conforme os acordos estabelecidos pelos países integrantes, podendo ser Zona de livre comércio, União aduaneira, Mercado comum, União econômica e monetária. Nesse sentido, marque (V) para as características verdadeiras das vertentes dos blocos econômicos e (F) para as falsas. 
a) Na União aduaneira é permitida a livre circulação de pessoas entre os países membros, como por exemplo, na União Europeia. (    )
b) A União econômica e monetária consiste no estágio mais avançado dos blocos econômicos, se caracterizando pela eliminação das tarifas alfandegárias, livre circulação de capitais, serviços e pessoas, além da utilização de uma moeda única.(    )
c) A Zona de livre comércio é o tipo de bloco mais restrito, estabelecendo somente a redução e/ou eliminação das barreiras fiscais. Exemplo: Acordo de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA).
(    )
d) O Mercado comum se caracteriza pela redução e/ou eliminação das barreiras alfandegárias, além de possibilitar a livre circulação de pessoas e capitais. Não é utilizada a moeda única entre os países integrantes. (    )
e) A União econômica e monetária se limita à redução de barreiras fiscais, não permitindo a livre circulação de capitais.  (     )

5) O mapa a seguir apresenta quatro países sul-americanos destacados, essas nações compõem um bloco econômico, que é:



a) Nafta
b) Caricom
c) Mercosul
d) Alca
e) Comunidade Andina















TEXTOS PARA LEITURA:


O que é bloco econômico

O conceito de bloco econômico está ligado à integração comercial regional e econômica global.
Os blocos econômicos compreendem a formação de mercados regionais entres países a fim de dinamizar e integrar a economia de seus membros, através da livre circulação de mercadorias ou da redução dos impostos cobrados em importações. A tendência para a criação e difusão de blocos econômicos em todo o mundo aconteceu após o término da Guerra Fria, mas a sua prática começou a ocorrer após o final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Inicialmente, os blocos econômicos eram tratados como um contraponto, uma oposição à globalização. Imaginava-se que a sua formação iria potencializar as dinâmicas comerciais em nível regional e enfraquecê-las globalmente. No entanto, hoje se sabe que os blocos econômicos são, na verdade, um dos principais elementos que propiciaram a instrumentalização de uma economia em nível global.
Isso porque, além de integrar regionalmente os países, a formação dos acordos econômicos potencializa o comércio com o mercado externo, através de tarifas comuns e estratégias de mercado, visando atenuar os efeitos da concorrência e dinamizar as trocas comerciais.
O primeiro acordo internacional entre países a se constituir no mundo foi o Benelux, que seria a semente para a formação posterior da União Europeia. O Benelux consistia na união comercial com a redução de tarifas aduaneiras entre Bélgica, Holanda e Luxemburgo.
Entre os principais blocos econômicos do mundo, podemos citar: União Europeia, CEI, Nafta, Apec, Asean, Mercosul e muitos outros. Observe o mapa a seguir:
Abaixo, uma síntese dos principais blocos econômicos do mundo:
União Europeia é o principal bloco econômico da atualidade. Possui, atualmente, 28 países-membros, apresentando, além de uma dinâmica econômica e comercial acentuada, um elevado nível de organização, que inclui, até mesmo, a livre circulação de pessoas entre as nações que fazem parte do bloco.
CEI – Comunidade dos Estados Independentes – é a formação econômica constituída pelos países que faziam parte da antiga União Soviética (URSS), com exceção de Estônia, Letônia e Lituânia (que nunca fizeram parte do bloco), além da Geórgia (que deixou o grupo em 2009). A organização desse bloco se deve ao fato de que, quando a URSS surgiu e industrializou-se, ela interligou o comércio e as indústrias entre as diversas repúblicas que a compunham, o que as deixou extremamente interdependentes entre si.
NAFTA – North America Free Trade Agreement ou Tratado Norte-Americano de Livre Comércio – é integrado apenas por três países: Estados Unidos, Canadá e México. O bloco foi criado em 1993 para fazer frente à União Europeia. Sua organização se dá através do livre comércio.
Mercosul – Mercado Comum do Sul – foi criado em 1993 e envolve alguns países da América do Sul: Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela, enquanto Equador, Chile, Colômbia, Peru e Bolívia participam como membros associados.
Os blocos econômicos são classificados em quatro tipos principais: zona de livre comércio, união aduaneira, mercado comum e união econômica e monetária.
Na Zona de Livre Comércio há a redução ou extinção das tarifas aduaneiras entre países de um mesmo bloco econômico. Nesse tipo de acordo, não se inclui outros elementos, como a adoção de uma moeda única ou a livre circulação de pessoas. Exemplo: NAFTA.
Na União Aduaneira há a inclusão da zona de livre comércio incrementada à Tarifa Externa Comum (TEC), em que os países-membros adotam as mesmas tarifas para suas exportações e importações. Exemplo: Mercosul.
No Mercado Comum há a mais avançada integração entre países que fazem parte de um mesmo bloco. Visa, além da eliminação das tarifas aduaneiras, à integração total em circulação de bens, mercadorias, capital e pessoas. Exemplo: União Europeia.
Por fim, a União Econômica e Monetária é quando os países do mesmo bloco adotam uma moeda única de circulação livre entre eles. Exemplo: o Euro, na União Europeia.

Por Me. Rodolfo Alves Pena

TEXTO PARA LEITURA: 2

CLASSIFICAÇÃO DOS BLOCOS ECONÔMICOS
Neste final de século, o capitalismo apresenta uma dinâmica da acumulação fortemente internacionalizada tanto sob a forma de capital produtivo quanto financeiro ou comercial.
Nesse sentido, globalização e integração constituem-se em aspectos centrais do funcionamento da economia mundial nos dias de hoje. A globalização, por referir-se, de um modo geral, ao aprofundamento do caráter internacional dos processos econômicos; e a integração por remeter à tendência de surgimento de espaços de relações privilegiadas entre países.
Assim, a economia globalizada apresenta-se como um intenso mosaico mundial do qual fazem parte blocos de economias nacionais que ostentam diferentes graus de fluidez interna nos movimentos de bens e pessoas, mercadorias e fatores produtivos.
A globalização seria, portanto, um processo de integração mundial que se intensifica nas últimas décadas com base na liberalização econômica, quando os Estados abandonam gradativamente as barreiras tarifárias que protegem sua produção da concorrência estrangeira e se abrem ao fluxo internacional de bens, serviços e capitais.
Segundo os Diplomatas Sérgio Abreu e Lima Florêncio e Ernesto Henrique Fraga Araújo, o processo de integração econômica refere-se a "um conjunto de medidas de caráter econômico que tem por objetivo promover a aproximação e a união entre as economias de dois ou mais países".
BLOCOS ECONÔMICOS
São associações de países que estabelecem relações econômicas privilegiadas entre si e que tendem a adotar uma soberania comum, ou seja, os parceiros concordam em abrir mão de parte da soberania nacional em proveito do todo associado.
Os desenhos desses novos mercados, antes de representar uma nova realidade comercial em escala mundial, tendem a transformar-se em um projeto político, resultante de uma decisão de Estados, que pode resultar ou não no aprofundamento da integração entre os países que formam um bloco econômico.
Os blocos econômicos podem classificar-se em zona de preferência tarifária, zona de livre comércio, união aduaneira, mercado comum e união econômica e monetária.
ZONA DE PREFERÊNCIA TARIFÁRIA
Este primeiro processo de integração econômica consiste apenas em garantir níveis tarifários preferenciais para o conjunto de países que pertencem a esse tipo de mercado (in MERCOSUL HOJE, Sérgio Florêncio et Ernesto Araújo).
A antiga Associação Latino-Americana de Livre Comércio (ALALC) foi um exemplo de Zona de Preferência Tarifária, pois procurou estabelecer preferências tarifárias entre os seus onze membros, que eram todos os Estados da América do Sul, com a exceção da Guiana e do Suriname, e mais o México. Em 1980, a Associação Latino-Americana de Integração (ALADI) substituiu a ALALC.
ZONA DE LIVRE COMÉRCIO
Quando constituem uma Zona de Livre Comércio (ZLC), os países parceiros reduzem ou eliminam as barreiras alfandegárias, tarifárias e não tarifárias, que incidem sobre a troca de mercadorias dentro do bloco. Esse é o segundo estágio no caminho da integração econômica.
O NAFTA constitui-se em exemplo de Zona de Livre Comércio, um acordo firmado entre os Estados Unidos, o Canadá e México.
Para o antigo GATT, um acordo comercial só pode ser considerado uma Zona de Livre Comércio quando abarcar pelo menos 80% dos bens comercializados entre seus países-membros.
UNIÃO ADUANEIRA
O próximo passo consiste na regulamentação de uma União Aduaneira, momento em que os Estados-Membros, além de abrir mercados internos, regulamentam o seu comércio de bens com nações externas, já funcionando como um bloco econômico em formação.
A União Aduaneira caracteriza-se por adotar uma Tarifa Externa Comum (TEC), a qual permite estabelecer uma mesma tarifa aplicada a mercadorias provenientes de países que não integram o bloco.
Nessa fase, dá-se início à formação de comissões parlamentares conjuntas, aproximando-se o Poder Executivo dos Estados nacionais de seus respectivos Legislativos.
O Brasil, a Argentina, o Uruguai e o Paraguai constituem, na atual fase de desenvolvimento, uma União Aduaneira que luta para se transformar em um Mercado Comum.
MERCADO COMUM
O Mercado Comum apresenta-se como um processo bastante avançado de integração econômica, garantindo-se a livre circulação de pessoas, bens, serviços e capitais, ao contrário da fase como União Aduaneira, quando o intercâmbio restringia-se à circulação de bens.
No Mercado Comum circulam bens, serviços e os fatores de produção (capitais e mão-de-obra) e pressupõem-se a coordenação de políticas macroeconômica, devendo todos os países-membros seguir os mesmos parâmetros para fixar taxas de juros e de câmbio e para definir políticas fiscais.
A Comunidade Econômica Europeia, a partir de 1993, transformou-se em um bloco econômico do tipo Mercado Comum.
UNIÃO ECONÔMICA E MONETÁRIA
Constitui o estágio mais avançado do processo de formação de blocos econômicos, contando com uma moeda única e um fórum político.
No estágio de União Econômica e Monetária tem de existir uma moeda única e uma política monetária inteiramente unificada e conduzida por um Banco Central comunitário.
Para se chegar ao estágio de União Econômica e Monetária, há que se atravessar toda uma série de momentos que demandam tempo e discussões entre os países-membros.
Assim, cada acordo significa um avanço em relação às situações anteriores de níveis de integração, sempre dependente da vontade política dos parceiros que fazem um determinado bloco econômico em processo de integração.
Por exemplo, o MERCOSUL não dispõe atualmente de instituições supranacionais, mas são transparentes os avanços em seu processo de fortalecimento e consolidação, em que pesem as crises conjunturais no plano da integração econômica.
O NAFTA, tudo indica, parece não pretender adotar o princípio da livre circulação de trabalhadores, embora tenha avançado bastante no que diz respeito ao volume das trocas comerciais.
Já a União Europeia, originada da Comunidade Econômica Europeia, por seus avanços em meio século de negociações, tornou-se o maior exemplo de um processo de formação de bloco econômico no mundo contemporâneo.
A ideia da construção efetiva de uma organização aberta para reunir países europeus partiu de uma proposta de Robert Schuman, Ministro francês das Relações Exteriores, em 1950, ao demonstrar os interesses comuns da França e da Alemanha Ocidental quanto aos recursos naturais do carvão e do aço no território europeu.
Em 18 de abril de 1951, a França, a Alemanha Ocidental, a Bélgica, Luxemburgo, os Países-Baixos e a Itália assinaram, em Paris, um tratado instituindo a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA).
A atual União Europeia, surgida da criação, em 1957, da Comunidade Econômica Europeia (CEE), representa o mais avançado estágio desse processo de integração em blocos econômicos, inclusive com a adoção de uma moeda comum, o Euro, e agora também política, com o funcionamento de um Parlamento Europeu fortalecido, que tem sede em Estrasburgo, na França, formado por deputados dos países da Comunidade Europeia, eleitos pelos cidadãos dos países-membros para representá-los num fórum supranacional.

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