Atividades Domiciliares n° 25 Língua Portuguesa Prof° Lucienne Flores Gross
Período de: 21/09 à 25/09
Instruções: Leia o Poema "As Árvores", de Arnaldo Antunes e responda as
questões de interpretação do texto!
POEMA: AS ÁRVORES
Arnaldo Antunes
As árvores são fáceis de achar
Ficam plantadas no chão
Mamam do sol pelas folhas
E pela terra
Também bebem água
Cantam no vento
E recebem a chuva de galhos abertos
Há as que dão frutas
E as que dão frutos
As de copa larga
E as que habitam esquilos
As que chovem depois da chuva
As cabeludas, as mais jovens mudas
As árvores ficam paradas
Uma a uma enfileiradas
Na alameda
Crescem pra cima como as pessoas
Mas nunca se deitam
O céu aceitam
Crescem como as pessoas
Mas não são soltas nos passos
São maiores, mas
Ocupam menos espaço
Árvore da vida
Árvore querida
Perdão pelo coração
Que eu desenhei em você
Com o nome do meu amor.
ANTUNES, Arnaldo. As coisas. Editora Iluminuras: São Paulo, 2000
ENTENDENDO O POEMA
1) O poeta usa uma linguagem divertida para falar sobre a árvore. Copie, do poema, os versos que a comparam, claramente, aos seres humanos.
2) A que parte do corpo humano se relacionam os “galhos abertos”?
3) Agora, veja se você consegue descobrir, no texto, outras características e ações próprias de seres humanos:
4) Releia: “Mamam do sol pelas folhas / E pela terra / Também bebem água”. Como é possível isso? Parece até uma aula de Ciências!
5) O que o poeta quis dizer com “Crescem como as pessoas / Mas não são soltas nos passos”?
6) Em “As cabeludas, as mais jovens mudas”, como podemos entender a palavra em destaque?
7) Copie, os versos em que o eu do texto se dirige, com carinho, à árvore.
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