segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Turma 71, Língua Portuguesa, Professora Rosenara

 


 

ATIVIDADES DOMICILIARES DE LÍNGUA PORTUGUESA

14/09/20 até 18/09/20

Erva-mate

Um cacique guarani, considerado o mais sábio da tribo, andava infeliz. Caá-yari, única filha, queria se casar com um jovem guerreiro. Não iria mais morar com o velho pai e, para acompanhar o marido, viveria longe. Como não teria a filha a seu lado nos anos que lhe restavam, o cacique rezou pedindo um companheiro para as horas de solidão. Tupã ouviu a prece e mostrou para o índio um erval, com árvore de folhas muito verdes e lustrosas. Ensinou a colher, secar, torrar e moer essas folhas. E assim nasceu a erva-mate. Servido com água quente, o pó forneceu uma bebida de gosto agradável.

 Tupã também ensinou o cacique a cortar um porongo em forma de cuia para acomodar a erva e a fazer um canudo de taquara trançada numa ponta para sorver o líquido quente. O mate e o apetrecho para tomar o chimarrão nasceram juntos. No decorrer dos séculos, os gaúchos substituíram as taquarinhas pelas bombas de metal e criaram enfeites para as cuias.

 O velho guerreiro recebeu de Tupã o melhor companheiro que poderia imaginar. Quando ia se sentir só, preparava um mate amargo. Caá-yari pôde casar e acompanhar o marido, mas seu carinho pelo pai a transformou na protetora de todos os ervais do Rio Grande do Sul.

 Até hoje, os gaúchos apreciadores de erva-mate juram que, nas horas de solidão e tristeza, o chimarrão é o amigo e conselheiro. Faz bem para a saúde do corpo e da alma, ninguém pode negar. Nas rodas de galpão, anima a conversa e mantém todo mundo alegre.

URBIM, Carlos. “O negrinho do pastoreiro e outras lendas gaúchas”. Porto Alegre: RBS Publicações, 2004.

QUESTÕES SOBRE A LENDA:

1) Quem conta a história acima?

a) um cacique guarani.

b) Caá-yari, única filha do cacique guarani.

c) Tupã.

d) o narrador-observador.

2) Segundo o texto, um cacique guarani andava infeliz. Por quê?

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3) Diante da situação de infelicidade, o cacique guarani tomou uma atitude para resolver o seu problema. Que atitude foi essa?

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4) O problema do cacique guarani começou a ser resolvido quando o deus Tupã:

a) “ouviu a prece e mostrou para o índio um erval”.

b) “ensinou a colher, secar, torrar e moer essas folhas”.

c) “nasceu a erva-mate”.

d) “ensinou o cacique a cortar um porongo em forma de cuia”.

5) Ao final da história, o cacique guarani conseguiu o que desejava? Explique:

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6) Assinale a frase em que a expressão sublinhada se refere ao cacique guarani:

a) “[...] queria se casar com um jovem guerreiro.”

b) “Como não teria a filha a seu lado nos anos [...]”

c) “[...] um companheiro para as horas de solidão.”

d) “Caá-yari pôde casar e acompanhar o marido, mas seu carinho [...]”

7) Na passagem “Como não teria a filha a seu lado nos anos que lhe restavam [...]”, o termo “Como” introduz:

a) uma exemplificação.

b) uma comparação.

c) uma causa.

d) uma conclusão.

8) O texto lido é do gênero “lenda”. Por isso, podemos concluir que ele atende ao propósito de:

a) explicar o surgimento do chimarrão.

b) narrar uma história de amor.

c) destacar a importância do chimarrão para a saúde.

d) ensinar o preparo do chimarrão.

9) A LENDA QUE VOCÊ LEU É UM EXEMPLO DE LENDA GAÚCHA. PESQUISE E ESCREVA  OUTRA LENDA DO RIO GRANDE DO SUL.

10) DESAFIO: VOCÊ CONHECE UMA LENDA QUE FALE SOBRE ALVORADA, A CIDADE ONDE VOCÊ VIVE?

 

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