ATIVIDADES
DOMICILIARES DE LÍNGUA PORTUGUESA
14/09/20
até 18/09/20
Erva-mate
Um
cacique guarani, considerado o mais sábio da tribo, andava infeliz. Caá-yari,
única filha, queria se casar com um jovem guerreiro. Não iria mais morar com o
velho pai e, para acompanhar o marido, viveria longe. Como não teria a filha a
seu lado nos anos que lhe restavam, o cacique rezou pedindo um companheiro para
as horas de solidão. Tupã ouviu a prece e mostrou para o índio um erval, com
árvore de folhas muito verdes e lustrosas. Ensinou a colher, secar, torrar e
moer essas folhas. E assim nasceu a erva-mate. Servido com água quente, o pó
forneceu uma bebida de gosto agradável.
Tupã também ensinou o cacique a cortar um
porongo em forma de cuia para acomodar a erva e a fazer um canudo de taquara
trançada numa ponta para sorver o líquido quente. O mate e o apetrecho para
tomar o chimarrão nasceram juntos. No decorrer dos séculos, os gaúchos substituíram
as taquarinhas pelas bombas de metal e criaram enfeites para as cuias.
O velho guerreiro recebeu de Tupã o melhor
companheiro que poderia imaginar. Quando ia se sentir só, preparava um mate
amargo. Caá-yari pôde casar e acompanhar o marido, mas seu carinho pelo pai a
transformou na protetora de todos os ervais do Rio Grande do Sul.
Até hoje, os gaúchos apreciadores de erva-mate
juram que, nas horas de solidão e tristeza, o chimarrão é o amigo e
conselheiro. Faz bem para a saúde do corpo e da alma, ninguém pode negar. Nas
rodas de galpão, anima a conversa e mantém todo mundo alegre.
URBIM, Carlos. “O negrinho do
pastoreiro e outras lendas gaúchas”. Porto Alegre: RBS Publicações, 2004.
QUESTÕES
SOBRE A LENDA:
1)
Quem conta a história acima?
a) um cacique guarani.
b) Caá-yari, única filha do
cacique guarani.
c) Tupã.
d) o narrador-observador.
2)
Segundo o texto, um cacique guarani andava infeliz. Por quê?
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3)
Diante da situação de infelicidade, o cacique guarani tomou uma atitude para
resolver o seu problema. Que atitude foi essa?
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4)
O problema do cacique guarani começou a ser resolvido quando o deus Tupã:
a) “ouviu a prece e mostrou
para o índio um erval”.
b) “ensinou a colher, secar,
torrar e moer essas folhas”.
c) “nasceu a erva-mate”.
d) “ensinou o cacique a cortar
um porongo em forma de cuia”.
5)
Ao final da história, o cacique guarani conseguiu o que desejava? Explique:
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
6)
Assinale a frase em que a expressão sublinhada se refere ao cacique guarani:
a) “[...] queria se casar com um
jovem guerreiro.”
b) “Como não teria a filha a seu
lado nos anos [...]”
c) “[...] um companheiro
para as horas de solidão.”
d) “Caá-yari pôde casar e
acompanhar o marido, mas seu carinho [...]”
7)
Na passagem “Como não teria a filha a seu lado nos anos que lhe restavam
[...]”, o termo “Como” introduz:
a) uma exemplificação.
b) uma comparação.
c) uma causa.
d) uma conclusão.
8)
O texto lido é do gênero “lenda”. Por isso, podemos concluir que ele atende ao propósito
de:
a) explicar o surgimento do
chimarrão.
b) narrar uma história de
amor.
c) destacar a importância do
chimarrão para a saúde.
d) ensinar o preparo do
chimarrão.
9)
A LENDA QUE VOCÊ LEU É UM EXEMPLO DE LENDA GAÚCHA. PESQUISE E ESCREVA OUTRA LENDA DO RIO GRANDE DO SUL.
10)
DESAFIO: VOCÊ CONHECE UMA LENDA QUE FALE SOBRE ALVORADA, A CIDADE ONDE VOCÊ
VIVE?

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