segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Turma 61, 71, 81 e 91 - Ensino Religioso - Prof. Marcos Monteiro

 

Turma 61
Nome do Aluno (a): _____________________________. 

Leia o texto e copie no caderno o texto. Desenhe os símbolos sagrados do Hinduísmo. Escreva no caderno um comentário sobre um dos símbolos abaixo, descrevendo se tinha conhecimento anterior de alguma viagem, visita, filme, livro etc.

 1. OM ou AUM ()


O símbolo também conhecido pelos nomes Onkara e Pranava, é o símbolo mais popular do Hinduísmo. Representa um som/sílaba sagrada, comumente entoado no início da maioria dos mantras. Também representa a forma física do Senhor Ganesha.


Da mesma forma que o branco é formado

pela união de todas as faixas de luz, Om é a

união de todos os sons.

 

Isto porque "O" em sânscrito é pronunciado como o ditongo "AU". Todos os sons audíveis são produzidos no espaço entre o fundo da língua (A) e os lábios(M).

É dito que a sílaba representa também três divisões do Tempo: estado de vigília, estado de sonho, estado de sono profundo, e estado de samadhi (não dualidade). Estes estados são representados nas curvas e pontos conforme a seguir.

 


2. Swastika ()


Apesar da infeliz apropriação do partido nazista, a Swastika é um símbolo milenar comum no hinduísmo e religiões asiáticas.

Em sânscrito, a palavra significa "aquilo que conduz ao bem-estar". No Hinduísmo, a swastika é mencionada nos Vedas, ela simboliza Brahma (o Criador), Surya (Sol) e é vista com frequência nas representações de Ganesha como simbolo auspicioso.

No Budismo, ela também aparece geralmente no peito, palma da mão ou sola do pé da imagem de Buddha.

 


Imagem de Buda no Templo Zu Lai, Cotia, São Paulo portando uma Swastika no peito. 

É dito que representa resignação.

Um fato curioso é que entre os hindus e jains, a swastika é usada na primeira página de livros de contabilidade, em portas e entradas. 

3. Tilaka


São marcas usadas na testa de um devoto na tradição hindu, sendo diferente do Bindi o ponto vermelho usado socialmente por mulheres casadas, cujo significado você pode conferir em 
O que significa o ponto entre as sobrancelhas: Bindi e o Ajna Chakra. 

As tilakas verticais geralmente são usadas por Vaishnavas (devotos de Vishnu, o mantenedor). 

 


Outro tipo de Tilaka é aquela usada por devotos de Shiva, conhecida como Rudra-tilaka ou tripundra. Consiste em três linhas horizontais de um lado a outro da testa e uma linha vertical no meio ou um ponto.


4. Shiva Linga

Linga em sânscrito quer dizer "Marca" ou "Símbolo". Shiva Linga é o símbolo que representa Shiva, Aquele que é Onipotente, onipresente, onisciente e sem forma.


Na antiga escritura hindu "Linga Purana" é dito que Linga representa representa Aquele que não é captado pelos 5 sentidos, ou seja, não tem forma.

Em uma passagem do grande épico Ramayana, Senhor Rama louva Shiva em sua forma de Linga, em Rameshwaram, em sua tragetória de busca por Sita. É dito que o Senhor Rama enviou Hanuman a Varanasi (Kashi) para trazer a Shiva Linga para que ele pudesse louvar Shiva antes de partir para Lanka onde estava sua esposa raptada.

O símbolo é associado também à idéia de Brahmanda (ovo cósmico) e a Criação através da união entre Prakiriti e Purusha, forças femininas e masculinas da Criação. Representa Satya, Jnana e Ananta: Verdade, Conhecimento e Infinitude. 

Existem inúmeras lingas espalhas pela Índia. É dito que a forma emana energia Shakti em forma de cura e positividade.

 

5. Lótus

É a flor de cor rosa associada de muitas formas aos deuses hindus. Alguns são vistos em postura de meditação (ásana Padmasana, no Yoga), sentado sob um flor de Lótus, como nas imagens de Brahma, o Criador.

Em outras imagens ela é vista em uma das mãos da deidade, como nas imagens de Lakshmi, a consorte de Visnhu. E no oceano cósmico de Seshanag, uma flor de lótus emerge do umbigo de Visnhu dando origem a Brahma.

A flor de Lótus representa o florescer, despertar, mesmo em meio às impurezas externas. Ela desabrocha a partir da lama sem deixar se contaminar por ela, encontrando a luz do Sol, não importa a circunstância.

Elas são utilizadas em oferendas em celebrações religiosas, e seu caule e sementes também servem de alimento em alguns jejuns ou e pratos especiais.

 


Nos Upanishads, o ser humano é representado como uma flor de Lótus tendo sete pétalas

 

6. Trishula

Associado ao Senhor Shiva e deidades como Durga, Ganesha, Hanuman, esta arma de três pontas representa a forma do Senhor proteger e restaurar o Dharma (retidão).

Seu significado profundo representa o equilíbrio entre as forças de criação, preservação e destruição/transformação, conhecidas por Brahma, Visnhu e Shiva.

A arma também representa o equilíbrio entre os três Gunas: Satwa, Rajas e Tamas.

 

7. Árvore Banyan

Uma enorme árvore, chamada Vata, conhecida como a Árvore da Imortalidade que representa o mundo espiritual. É a árvore nacional da Índia e representa o próprio Hinduísmo. Seus ramos se espalham por todas as direções, tem raízes profundas e vivem por muitos séculos.

 


Vata simboliza a personalidade de líderes benevolentes que dão abrigo a todos. É dito ser morada de deuses e espíritos.

Turma 71
Nome do Aluno (a): _____________________________. 

Nome do Aluno (a): _________________________________________.

 

Leia o texto. Pesquise a Sharia e Xária, Lei Islâmica e responda com base no texto e na sua opinião quais valores morais dos ensinados na Xária que podem ser considerados valores éticos também. 

 

No campo da ética, consideram-se os valores como propriedades que pertencem aos objetos, sejam estes abstratos ou físicos. Estas propriedades permitem qualificar a importância de cada objeto de acordo com que tão próxima está daquilo que se considera correto ou bom.

Se o valor ético do objeto for elevado, é sinal de que a ação em questão é boa e por conseguinte deveria realizar-se ou viver-se. Em contrapartida, se o valor ético for baixo, trata-se de uma questão negativa que teria de se evitar.

Esse termo vem de “ética”, que é uma palavra originaria do grego “Ethos” que, por sua vez, tem o significado de “costume”.

Os valores éticos podem ser relativos (dependem da perspectiva individual da pessoa ou da sua cultura) ou absolutos (não se associa ao individual ou ao cultural, pois mantém-se constante uma vez que tem valor por si mesmo).

A ideia de valor ético possui ligação com o conceito de valor moral. Os valores éticos são guias que impõem como devem atuar as pessoas, ao passo que os valores morais constituem o indivíduo como ser humano. As duas noções, de todas as formas, tendem a confundir-se e inclusivamente a combinar-se de acordo com o autor.

É importante que não haja essa confusão entre valores éticos com valores morais. Esse último se constitui num conjunto de regras, normas e leis que servem para orientar as pessoas dentro de uma sociedade a fim de que saibam julgar o que é certo e o que é errado.

Enquanto os valores éticos se traduzem em algo mais reflexivo, no que diz respeito a pensamentos considerados certos ou errados por uma sociedade ou mesmo por uma pessoa.

Os valores éticos são essenciais para que o homem conviva numa sociedade sem que haja danos a outras pessoas. Logo, esses valores contribuem para que a sociedade possa funcionar de modo adequado.

Um valor ético fundamental é a justiça. Todas as pessoas devem agir de forma justa para que haja uma convivência harmoniosa e pacífica em sociedade. As ações que estão distantes deste valor ético atentam contra o bem-estar social.

A liberdade também se menciona como um valor ético. Os atos destinados a limitar a liberdade dos sujeitos não são éticos; de todas as formas, as pessoas devem fazer-se responsável dos seus atos uma vez que a responsabilidade é outro valor ético que rege o funcionamento das comunidades. Caso contrário, a liberdade poderia atentar contra a justiça, por exemplo.

Existem 3 princípios básicos que compõem os valores éticos: a justiça, onde é explicado que todo ser humano possui direitos iguais (como já explicado anteriormente), o respeito, onde se reconhece que existem outras pessoas com opiniões distintas e há respeito a elas, e a solidariedade, pensar nas outras pessoas verdadeiramente.

Esses princípios geram influência no comportamento do ser humano, seja no ambiente familiar, no trabalho, na escola ou faculdade, entre outros.

Do ponto de vista de Platão, os valores éticos existiam na alma do ser humano e eram uma ideia universal, ele afirmava ainda que era possível ter conhecimento dessa ideia e colocá-la em prática. Platão acreditava que quando o homem identifica os valores éticos em seu interior, então ele está apto a viver em harmonia numa sociedade.

 

Turma 81
Nome do Aluno (a): _____________________________. 

Pesquise sobre a alguma instituição, movimento ou campanha filantrópica islâmica no Brasil e responda na sua opinião: O Islamismo tem alguma influência na esfera pública e na sociedade brasileira, principalmente na área da saúde e educação?

 


Turma 91
Nome do Aluno (a): _____________________________. 

Leia o texto atentamente e copie no caderno. Escreva no caderno um comentário sobre o que você entendeu sobre o sentido da morte e do luto no Budismo.   

 

O Luto no Budismo

Qual é a visão do Budismo sobre a morte?

A morte não é compreendida como um evento isolado, mas como uma mudança de um ciclo infindável de mudanças. Ela é uma realidade natural, uma oportunidade muito especial de transformarmos nossa mente confusa num estado mental de profunda paz. Nesse sentido, a morte não é vista como algo mórbido e temido, mas como uma bela oportunidade de crescimento espiritual.

A passagem de um ciclo a outro é conhecida pelo termo tibetano bardo: um intervalo temporal e intermediário marcado por um início e um fim definido, basicamente entre o falecimento e o próximo renascimento. Bardo significa “entre” (“entre a vida e a morte”, “entre dormir e acordar”). Aprender a identificar os estados mentais que ocorrem durante o bardo da vida nos ajuda a diminuir a sensação de estranheza e mistério que em geral temos a respeito do que ocorre quando morremos, pois, nesse sentido, o estado pós-morte nada mais é do que uma intensificação do que passamos em vida. Na morte “corpo e a mente grosseiros” irão se separar, mas a “mente sutil” segue o seu processo contínuo – o problema não está em morrer, mas em saber direcionar a mente para um estado de continuidade positivo para o futuro renascimento. Assim, o budismo nos ensina a incluir a morte na vida: reconhecermos a natureza cíclica e contínua da existência de todos os fenômenos. Ou seja, ao abandonar a falsa sensação de permanência baseada no princípio de que “vou morrer um dia, mas não agora”, cultivamos uma sensação de urgência criativa, um profundo senso de responsabilidade e autoproteção diante da preciosa oportunidade de estarmos vivos e conscientes. Em outras palavras, a vida presente passa a ter um sentido mais amplo, pois não termina em si mesma.

Como podemos ajudar quem está morrendo?

A principal meta deve ser em ajudar o outro a ter um pensamento positivo em relação à partida. Temos que examinar o nosso relacionamento com a pessoa, mas não só: devemos colocar em pauta o nosso próprio medo de morrer, já que observar e elaborar abertamente os nossos medos nos ajuda no caminho para a maturidade. Cuidar de quem está morrendo é em si uma profunda contemplação, mas também uma reflexão intensa sobre a nossa própria morte – é um modo de afrontá-la.

Como o luto é encarado e vivido no Budismo?

Os lamas nos alertam que nos dias sucessivos à morte de um ente querido nós devemos, sobretudo, buscar enviar energia positiva para ele (assim como devemos evitar ter discussões que poderiam perturbá-lo). Durante 49 dias são feitas várias rezas e cerimônias – esse é o período em que o falecido se encontra no bardo. No Tibete as famílias fazem peregrinações a lugares sagrados, doações para projetos espirituais e se encontram com mestres para rezar (o maior consolo de um tibetano é saber que um mestre está rezando pelo seu parente). Todos os ensinamentos e práticas budistas são dedicados a aceitarmos as nossas perdas, uma vez que aprendemos a transformar a visão arraigada do conceito de permanência na capacidade de lidar com a contínua transformação de todos os fenômenos da vida. Ao fazer algo pela pessoa que faleceu damos um significado maior à sua morte.

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