ATIVIDADES
DOMICILIARES – SEMANA 30
Disciplina: Ens. Religioso | Turma: 62 | Professora: Fernanda
Golembiewski
Período a que corresponde a atividade domiciliar: 26 a 29/10/2020.
ORIENTAÇÕES: - Realizar a atividade no caderno de Ensino Religioso; - Registrar a data em que
a atividade está sendo realizada; - Enviar uma foto da
atividade para o Whats App ou para
o e-mail da professora: fernandaamorimg@gmail.com.
Bons estudos! 😀 |
Na
atividade de Ensino Religioso desta semana, estudaremos uma parábola contada
pelos hinduístas e pelos budistas, chamada Os Cegos e o Elefante. As parábolas
são histórias que têm o objetivo de transmitir uma lição ou um ensinamento e fazem
parte de muitas tradições religiosas.
Leia com atenção a parábola abaixo (não é
preciso copiar):
Os Cegos e o Elefante
Ilustração de Barbara McClintock.
O rei se entristecia
com essa rivalidade. Resolveu, então, dar a eles uma lição. Chamou-os todos
para que presenciassem uma cena no palácio. Bem no centro da grande sala do
trono estavam alguns belos elefantes. O rei ordenou que os soldados deixassem
entrar um grupo de pessoas cegas. Obedecendo às ordens do rei, os soldados
conduziram os cegos para os elefantes e, guiando-lhes as mãos, mostraram-lhes
os animais. Um dos cegos agarrou a perna de um elefante; o outro segurou a
cauda; outro tocou a barriga; outro, as costas; outro apalpou as orelhas;
outro, a presa; outro, a tromba. O rei pediu que cada um examinasse bem, com as
mãos, a parte que lhe cabia. Em seguida, mandou-os vir à sua presença e
perguntou-lhes:
– Com que se parece
um elefante?
Começou uma discussão
entre os cegos. Aquele que agarrou a perna respondeu:
– O elefante é como
uma coluna larga e pesada.
– Errado! –
interferiu o cego que segurou a cauda. – O elefante é tal qual uma vassoura de
cabo maleável.
– Absurdo! – gritou
aquele que tocou a barriga. – É uma parede curva e tem a pele semelhante a um
tambor.
– Nada disso! –
resmungou o que tinha apalpado as orelhas. – É como uma bandeira arredondada e
muito grossa que não para de balançar.
– Lamento dizer que
todos vocês estão errados – disse o que tinha segurado a tromba. – O elefante é
como a serpente, mas flutua no ar.
O rei se divertiu com
as respostas e, virando-se para seus súditos e ministros, disse-lhes:
– Viram? Cada um
deles disse a sua verdade. E nenhuma delas responde corretamente a minha
pergunta. Mas se juntarmos todas as respostas poderemos conhecer a grande
verdade. Assim são vocês: cada um tem a sua parcela de verdade. Se souberem
ouvir e compreender o outro e se observarem o mundo de diferentes ângulos,
chegarão ao conhecimento e à sabedoria.
Conto do budismo chinês (texto adaptado). Referência: DOMINGUES, Joelza Ester. História em Documento.
Imagem e texto. São Paulo: FTD, 2012. Disponível em:
<http://www.ensinarhistoriajoelza.com.br/um-conto-para-a-primeira-aula-de-historia/>.
Copie e responda as atividades abaixo:
1. Escreva o título do conto.
2. Qual lição o rei quis ensinar aos seus súditos?
3. Segundo a história, qual é a importância do respeito pelas ideias e pelas opiniões das outras pessoas?
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