quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Turma 62 - Ensino Religioso - Professora Fernanda (26 a 29/10/2020)

ATIVIDADES DOMICILIARES – SEMANA 30

Disciplina: Ens. Religioso | Turma: 62 | Professora: Fernanda Golembiewski

Período a que corresponde a atividade domiciliar: 26 a 29/10/2020.

 

ORIENTAÇÕES:

- Realizar a atividade no caderno de Ensino Religioso;

- Registrar a data em que a atividade está sendo realizada;

- Enviar uma foto da atividade para o Whats App ou para o e-mail da professora: fernandaamorimg@gmail.com.

Bons estudos! 😀


Na atividade de Ensino Religioso desta semana, estudaremos uma parábola contada pelos hinduístas e pelos budistas, chamada Os Cegos e o Elefante. As parábolas são histórias que têm o objetivo de transmitir uma lição ou um ensinamento e fazem parte de muitas tradições religiosas.

Leia com atenção a parábola abaixo (não é preciso copiar):

 

Os Cegos e o Elefante

Ilustração de Barbara McClintock.


Há muitos anos vivia na Índia um rei sábio e muito culto. Já havia lido todos os livros de seu reino. Seus conhecimentos eram numerosos como os grãos de areia do Rio Ganges. Muitos súditos, para agradar o rei, também se aplicaram aos estudos e às leituras dos velhos livros. Mas viviam disputando entre si quem era o mais inteligente e sábio. Cada um queria ser o dono da verdade e menosprezava os demais.

O rei se entristecia com essa rivalidade. Resolveu, então, dar a eles uma lição. Chamou-os todos para que presenciassem uma cena no palácio. Bem no centro da grande sala do trono estavam alguns belos elefantes. O rei ordenou que os soldados deixassem entrar um grupo de pessoas cegas. Obedecendo às ordens do rei, os soldados conduziram os cegos para os elefantes e, guiando-lhes as mãos, mostraram-lhes os animais. Um dos cegos agarrou a perna de um elefante; o outro segurou a cauda; outro tocou a barriga; outro, as costas; outro apalpou as orelhas; outro, a presa; outro, a tromba. O rei pediu que cada um examinasse bem, com as mãos, a parte que lhe cabia. Em seguida, mandou-os vir à sua presença e perguntou-lhes:   

– Com que se parece um elefante?  

Começou uma discussão entre os cegos. Aquele que agarrou a perna respondeu: 

– O elefante é como uma coluna larga e pesada.   

– Errado! – interferiu o cego que segurou a cauda. – O elefante é tal qual uma vassoura de cabo maleável.   

– Absurdo! – gritou aquele que tocou a barriga. – É uma parede curva e tem a pele semelhante a um tambor.  

– Nada disso! – resmungou o que tinha apalpado as orelhas. – É como uma bandeira arredondada e muito grossa que não para de balançar.   

– Lamento dizer que todos vocês estão errados – disse o que tinha segurado a tromba. – O elefante é como a serpente, mas flutua no ar.   

O rei se divertiu com as respostas e, virando-se para seus súditos e ministros, disse-lhes:

– Viram? Cada um deles disse a sua verdade. E nenhuma delas responde corretamente a minha pergunta. Mas se juntarmos todas as respostas poderemos conhecer a grande verdade. Assim são vocês: cada um tem a sua parcela de verdade. Se souberem ouvir e compreender o outro e se observarem o mundo de diferentes ângulos, chegarão ao conhecimento e à sabedoria.                                 

 

Conto do budismo chinês (texto adaptado). Referência: DOMINGUES, Joelza Ester. História em Documento. Imagem e texto. São Paulo: FTD, 2012. Disponível em: <http://www.ensinarhistoriajoelza.com.br/um-conto-para-a-primeira-aula-de-historia/>.

 

Copie e responda as atividades abaixo:

 

1.   Escreva o título do conto. 

2.   Qual lição o rei quis ensinar aos seus súditos?

3.   Segundo a história, qual é a importância do respeito pelas ideias e pelas opiniões das outras pessoas?

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