segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Turma 61, 71, 81 e 91 - Ensino Religioso - Professor Marcos Monteiro

 

Turma 61

Leia o texto e copie no caderno o texto. Desenhe os símbolos sagrados do Islamismo. Escreva no caderno um comentário sobre um dos símbolos abaixo, descrevendo se tinha conhecimento anterior de alguma viagem, visita, filme, livro etc.

 

1. Lua Crescente e Estrela

Bandeira da Turquia

O símbolo mais comumente associado ao Islam é a lua crescente e a estrela, que se trata, na verdade, de uma representação utilizada por diversos estados muçulmanos ao longo da história, sem um consenso de suas origens.

Depois do surgimento e expansão do Califado Otomano, a imagem foi difundida para lugares onde o império dominava, porém entidades políticas islâmicas anteriores já a utilizavam. 

A lua e a estrela não têm nenhum significado venerável para a fé islâmica. Embora o fato de que os muçulmanos seguem o calendário lunar, ou mesmo de a lua crescente marcar o início do Ramadan possa sugerir alguma relação destes símbolos com o Islam, causando confusão em pessoas leigas. 

Hoje, o signo com a lua e a estrela aparece em algumas bandeiras nacionais e até mesquitas, mas a maioria dos locais onde ele está presente teve alguma influência otomana.

Este império durou mais de 600 anos e teve diversos domínios na Ásia, Oriente Médio, África e Europa. A forma como os turcos marcaram grande parte da história islâmica fez com que muitas pessoas associassem seus símbolos nacionais à religião da qual eram adeptos.

 

2. Shahada

 

A shahada não é exatamente um símbolo, e sim uma frase que deve ser recitada quando o muçulmano faz a profissão de fé. Atualmente, ela é mais conhecida por estampar a bandeira da Arábia Saudita, mas também está presente na bandeira do Afeganistão. 

A shahada transliterada diz  “la ilaha illa Allah Muhammadun rasulu llah”, que significa, em português, “Não há divindade além de Allah, Muhammad é o mensageiro de Allah”. Esta frase é própria do Islam e está presente nas mesquitas, nos chamados para as orações e também nas preces islâmicas

Devido à sua importância, muitas pessoas acreditam que a shahada é um símbolo islâmico. Mas seu uso em mastros e nas artes é algo tardio, apesar de fazer parte do Islam. Mesmo assim, a presença da frase sagrada nas mesquitas e bandeiras não costuma ser questionada por muçulmanos.


3. Estrela de Oito Pontas

 

A estrela de oito pontas também é conhecida como Rub el Hizb e é muito frequente nos padrões artísticos das mesquitas. Na ausência de imagens, a geometria é algo muito utilizado pelo Islam para embelezar os templos, uma vez que, muitas vezes, essas figuras trazem consigo alguns significados. 

No caso, esta estrela é formada por dois quadrados sobrepostos, e cada ponta representa um Hizb, que são 60 grupos de suratas do Alcorão de comprimento parecido. O símbolo determina cada quarto do Hizb, o que, na prática, é útil para facilitar a recitação do Alcorão.

Este símbolo, que também possui relevância na cultura islâmica, está presente em emblemas de alguns países, como por exemplo, do Turquemenistão e também do Uzbequistão.

 

4. Espada


Muitas pessoas associam o Islam a alguns tipos de espada com pontas curvas, ou até mesmo com duas pontas, em um formato parecido com uma tesoura.

Ao longo de vários séculos, esta arma já foi utilizada por alguns guerreiros muçulmanos. Atualmente, porém, o uso deste objeto geralmente remete a razões diferentes que, na maioria das vezes, não estão ligadas à religião.

Talvez o exemplo mais famoso seja a espada utilizada nos símbolos nacionais da Arábia Saudita, que remetem à força e ao sacrifício. Este símbolo também foi usado em algumas representações do rei Shah Jahan na época em que os muçulmanos dominavam a Índia, durante o Império Mogol.

Entre os xiitas, é comum haver representações de Ali Ibn Abu Talib junto a uma espada zulfilqar, que possui duas pontas. Esta arma foi utilizada por ele e simboliza as lutas e o sacrifício deste homem, que eles acreditam ser o único legítimo sucessor do Profeta Muhammad. 

Ao longo da história, as espadas também fizeram parte de algumas bandeiras, como a do Iêmen, do governo de Kara Mahmud na Albânia e do estandarte das embarcações do almirante otomano Hayreddin. No entanto, a arma quase nunca foi usada como uma expressão de fé e, na maioria das vezes, estava ligada a símbolos nacionais ou representações que buscassem demonstrar a força.

 5. O nome de Allah

Na grafia árabe, o nome de Allah sintetiza toda a fé do muçulmano e não há nada de errado em associar a fé islâmica a ele. No entanto, é importante lembrar que não é um ídolo, e sim a forma pela qual se referir ao Altíssimo em caligrafia. 

6. Caaba e Pedra Negra

Caaba é o templo mais importante do mundo para os muçulmanos. Ela é a referência para direção onde os fiéis devem orar e o principal destino da peregrinação em Meca, pois foi construída pelo Profeta Ibrahim (Abraão) em um local determinado por Deus.

Já o minério fixado na parede da Caaba é também um dos objetos mais importantes para o Islam, pois foi um objeto vindo do Paraíso, fixado pelo Profeta Ibrahim enquanto ele erguia a estrutura.

No entanto, vale lembrar que os muçulmanos não adoram a Caaba nem a Pedra Negra, já que elas não são divindades, nem dividem poder algum com Deus.

Não é à toa que, historicamente, mesmo tendo grande importância para a religião, elas nunca foram muito exploradas como símbolos islâmicos como outros elementos citados anteriormente.


Turma 71

Leia o texto. Pesquise os ensinamentos de Jesus Cristo (amor, perdão, fraternidade, justiça etc) e responda com base no texto e na sua opinião quais valores morais dos ensinados por Jesus podem ser considerados valores éticos também. 

 

No campo da ética, consideram-se os valores como propriedades que pertencem aos objetos, sejam estes abstratos ou físicos. Estas propriedades permitem qualificar a importância de cada objeto de acordo com que tão próxima está daquilo que se considera correto ou bom.

Se o valor ético do objeto for elevado, é sinal de que a ação em questão é boa e por conseguinte deveria realizar-se ou viver-se. Em contrapartida, se o valor ético for baixo, trata-se de uma questão negativa que teria de se evitar.

Esse termo vem de “ética”, que é uma palavra originaria do grego “Ethos” que, por sua vez, tem o significado de “costume”.

Os valores éticos podem ser relativos (dependem da perspectiva individual da pessoa ou da sua cultura) ou absolutos (não se associa ao individual ou ao cultural, pois mantém-se constante uma vez que tem valor por si mesmo).

A ideia de valor ético possui ligação com o conceito de valor moral. Os valores éticos são guias que impõem como devem atuar as pessoas, ao passo que os valores morais constituem o indivíduo como ser humano. As duas noções, de todas as formas, tendem a confundir-se e inclusivamente a combinar-se de acordo com o autor.

É importante que não haja essa confusão entre valores éticos com valores morais. Esse último se constitui num conjunto de regras, normas e leis que servem para orientar as pessoas dentro de uma sociedade a fim de que saibam julgar o que é certo e o que é errado.

Enquanto os valores éticos se traduzem em algo mais reflexivo, no que diz respeito a pensamentos considerados certos ou errados por uma sociedade ou mesmo por uma pessoa.

Os valores éticos são essenciais para que o homem conviva numa sociedade sem que haja danos a outras pessoas. Logo, esses valores contribuem para que a sociedade possa funcionar de modo adequado.

Um valor ético fundamental é a justiça. Todas as pessoas devem agir de forma justa para que haja uma convivência harmoniosa e pacífica em sociedade. As ações que estão distantes deste valor ético atentam contra o bem-estar social.

A liberdade também se menciona como um valor ético. Os atos destinados a limitar a liberdade dos sujeitos não são éticos; de todas as formas, as pessoas devem fazer-se responsável dos seus atos uma vez que a responsabilidade é outro valor ético que rege o funcionamento das comunidades. Caso contrário, a liberdade poderia atentar contra a justiça, por exemplo.

Existem 3 princípios básicos que compõem os valores éticos: a justiça, onde é explicado que todo ser humano possui direitos iguais (como já explicado anteriormente), o respeito, onde se reconhece que existem outras pessoas com opiniões distintas e há respeito a elas, e a solidariedade, pensar nas outras pessoas verdadeiramente.

Esses princípios geram influência no comportamento do ser humano, seja no ambiente familiar, no trabalho, na escola ou faculdade, entre outros.

Do ponto de vista de Platão, os valores éticos existiam na alma do ser humano e eram uma ideia universal, ele afirmava ainda que era possível ter conhecimento dessa ideia e colocá-la em prática. Platão acreditava que quando o homem identifica os valores éticos em seu interior, então ele está apto a viver em harmonia numa sociedade.

 

Turma 81

Pesquise sobre a Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre e a Pontifícia Universidade Católica - RS e responda na sua opinião: A religião cristã, no caso o catolicismo, tem influência na esfera pública e na sociedade brasileira, principalmente na área da saúde e educação?


Turma 91

Leia o texto atentamente e copie no caderno. Escreva no caderno um comentário sobre o que você entendeu sobre o sentido da morte em relação a preparação do corpo, caixão e ao destino dos mortos no Hinduísmo.   

 

A crença na reencarnação, o renascimento da alma, é uma das bases da religião hindu. O hinduísmo não possui um sistema central e universal de cerimônias para ocasiões como nascimentos, casamentos e falecimentos, portanto muitas das particularidades de uma cerimônia funerária hindu dependerão das tradições locais. Como os hindus acreditam na imortalidade da alma, muitas práticas fúnebres focam na libertação da alma do corpo que já não lhe é necessário.

 

 

O corpo

 

Tradicionalmente, o corpo é mantido em casa entre um e dez dias. Geralmente a cabeça fica apontando para o sul, ponto cardeal associado ao deus da Morte. Uma lâmpada a gás é posta junto ao corpo e fica acesa por todo esse período. Finda essa etapa, o corpo é lavado com água sagrada e vestido com roupas novas. Os rios são sagrados para os hindus, sendo o Ganges o mais sagrado de todos. Assim, água do rio Ganges pode ser derramada na boca do falecido para que sua alma alcance seu destino final. Pasta de sândalo ou cinzas de uma fogueira sagrada são usadas para pintar o rosto do defunto. O corpo é, então, enfeitado com flores e joias e deitado sobre uma padiola.

 

O ritual funerário

 

Tradicionalmente, apenas hindus das castas mais baixas ou bebês sem nome são enterrados. Seus corpos retornam à Terra. A maioria dos hindus é cremada, já que eles acreditam que o fogo funerário pode libertar a alma do corpo. Após o cadáver ter sido lavado, vestido e adornado, ele é levado para o local da cremação que, preferencialmente, é próximo a um rio. As joias são retiradas e o corpo é deitado sobre uma pira funerária apagada. Enlutados veem o corpo, cantam preces e podem pôr flores sobre a pira. O principal enlutado geralmente é do sexo masculino: o esposo, pai, irmão ou filho mais velho de quem faleceu. Ele dará três voltas em torno da pira, derramando gotas de água sobre o corpo. Então, acenderá a pira com uma tocha. Quando o corpo tiver sido quase que completamente consumido pelo fogo, ele poderá abrir o crânio com uma vara de bambu para libertar a alma do corpo. As cinzas são posteriormente espalhadas sobre as águas de um rio, preferencialmente o Ganges.

 

A alma

 

Acredita-se que a alma permanece junto ao corpo por diversos dias após o falecimento e pode, durante o "período de espera" que se dá imediatamente após à morte, reunir-se ao corpo em uma reencarnação imediata. Pensa-se que a alma permanecerá na vizinhança enquanto houver um corpo reconhecível, sendo esse o motivo pelo qual a cremação é a maneira preferida dos hindus de disporem de um corpo morto. Após a cremação, muitos grupos realizam rituais para ajudar a alma a fazer a transição para o próximo plano. Essas cerimônias variam de ofertas de bolas de arroz duas vezes ao dia, até celebrações conduzidas por sacerdotes hindus.

Período de luto

Durante a cerimônia de cremação, os enlutados vestem-se casualmente, preferivelmente em roupas brancas. O período de luto dura de dez dias a um mês, a contar do momento em que a pira funerária começa a arder. Os familiares do falecido, após deixarem a cerimônia, se lavam em um banho ritual e limpam bem a casa do parente que os deixou antes de ela ser purificada por um sacerdote. Enquanto dura o período de luto, a família fica em casa o maior tempo possível, evitando visitas e entretenimentos.

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