Turma 61
Leia o
texto e copie no caderno o texto. Desenhe os símbolos sagrados do Islamismo.
Escreva no caderno um comentário sobre um dos símbolos abaixo, descrevendo se
tinha conhecimento anterior de alguma viagem, visita, filme, livro etc.
1. Lua Crescente e Estrela
O símbolo mais comumente associado ao Islam é a
lua crescente e a estrela, que se trata, na verdade, de uma representação
utilizada por diversos estados muçulmanos ao longo da história, sem um
consenso de suas origens.
A lua e a estrela não têm nenhum significado
venerável para a fé islâmica. Embora o fato de que os muçulmanos seguem o
calendário lunar, ou mesmo de a lua crescente marcar o início do Ramadan possa sugerir
alguma relação destes símbolos com o Islam, causando confusão em pessoas
leigas.
Hoje, o signo com a lua e a estrela aparece em
algumas bandeiras nacionais e até mesquitas, mas a maioria dos locais onde ele
está presente teve alguma influência otomana.
Este
império durou mais de 600 anos e teve diversos domínios na Ásia, Oriente
Médio, África e Europa. A forma como os turcos marcaram grande parte da
história islâmica fez com que muitas pessoas associassem seus símbolos
nacionais à religião da qual eram adeptos.
2. Shahada
A shahada não é exatamente um símbolo, e sim
uma frase que deve ser recitada quando o muçulmano faz a profissão de fé. Atualmente,
ela é mais conhecida por estampar a bandeira da Arábia Saudita, mas também está
presente na bandeira do Afeganistão.
A shahada transliterada diz “la ilaha
illa Allah Muhammadun rasulu llah”, que significa, em português, “Não há
divindade além de Allah, Muhammad é o mensageiro de
Allah”. Esta frase é própria do Islam e está presente nas mesquitas, nos
chamados para as orações e também nas preces islâmicas.
Devido à sua importância, muitas pessoas
acreditam que a shahada é um símbolo islâmico. Mas seu uso em mastros e nas
artes é algo tardio, apesar de fazer parte do Islam. Mesmo assim, a presença da
frase sagrada nas mesquitas e bandeiras não costuma ser questionada por
muçulmanos.
3. Estrela de Oito Pontas
No caso, esta estrela é formada por dois
quadrados sobrepostos, e cada ponta representa um Hizb, que são 60 grupos de
suratas do Alcorão de comprimento
parecido. O símbolo determina cada quarto do Hizb, o que, na prática, é útil
para facilitar a recitação do Alcorão.
Este símbolo, que também possui relevância na
cultura islâmica, está presente em emblemas de alguns países, como por exemplo,
do Turquemenistão e também do Uzbequistão.
4. Espada
Muitas pessoas associam o Islam a alguns tipos
de espada com pontas curvas, ou até mesmo com duas pontas, em um formato
parecido com uma tesoura.
Ao longo de vários séculos, esta arma já foi
utilizada por alguns guerreiros muçulmanos. Atualmente, porém, o uso deste
objeto geralmente remete a razões diferentes que, na maioria das vezes, não
estão ligadas à religião.
Talvez o exemplo mais famoso seja a espada
utilizada nos símbolos nacionais da Arábia Saudita, que remetem à força
e ao sacrifício.
Este símbolo também foi usado em algumas representações do rei Shah Jahan na
época em que os muçulmanos dominavam a Índia, durante o Império
Mogol.
Entre os xiitas, é comum haver
representações de Ali
Ibn Abu Talib junto
a uma espada zulfilqar, que possui duas pontas. Esta arma foi utilizada por ele
e simboliza as lutas e o sacrifício deste homem, que eles acreditam ser o único
legítimo sucessor do Profeta Muhammad.
Ao longo da história, as espadas também fizeram
parte de algumas bandeiras, como a do Iêmen, do governo de Kara Mahmud na
Albânia e do estandarte das embarcações do almirante otomano Hayreddin. No
entanto, a arma quase nunca foi usada como uma expressão de fé e, na maioria
das vezes, estava ligada a símbolos nacionais ou representações que buscassem
demonstrar a força.
5. O nome de Allah
Na grafia árabe, o nome de Allah sintetiza toda
a fé do muçulmano e não há nada de errado em associar a fé islâmica a ele. No
entanto, é importante lembrar que não é um ídolo, e sim a forma pela qual se
referir ao Altíssimo em caligrafia.
6. Caaba e Pedra Negra
A Caaba é o templo mais importante do
mundo para os muçulmanos. Ela é a referência para direção onde os fiéis devem
orar e o principal destino da peregrinação em Meca, pois foi construída
pelo Profeta
Ibrahim (Abraão) em um local determinado por Deus.
Já o minério fixado na parede da Caaba é também
um dos objetos mais importantes para o Islam, pois foi um objeto vindo do Paraíso,
fixado pelo Profeta Ibrahim enquanto ele erguia a estrutura.
No entanto, vale lembrar que os muçulmanos não
adoram a Caaba nem a Pedra Negra, já que elas não são divindades, nem dividem
poder algum com Deus.
Não é à toa que, historicamente, mesmo tendo
grande importância para a religião, elas nunca foram muito exploradas como
símbolos islâmicos como outros elementos citados anteriormente.
Turma 71
Leia o texto. Pesquise os ensinamentos de Jesus
Cristo (amor, perdão, fraternidade, justiça etc) e responda com base no texto e
na sua opinião quais valores morais dos ensinados por Jesus podem ser
considerados valores éticos também.
No campo da ética, consideram-se os valores como propriedades que
pertencem aos objetos, sejam estes abstratos ou físicos. Estas propriedades
permitem qualificar a importância de cada objeto de acordo com que tão próxima
está daquilo que se considera correto ou bom.
Se o valor ético do objeto for elevado, é sinal de que a ação em
questão é boa e por conseguinte deveria realizar-se ou viver-se. Em
contrapartida, se o valor ético for baixo, trata-se de uma questão negativa que
teria de se evitar.
Esse termo vem de “ética”, que é uma palavra originaria do grego
“Ethos” que, por sua vez, tem o significado de “costume”.
Os valores éticos podem ser relativos (dependem
da perspectiva individual da pessoa ou da sua cultura) ou absolutos (não se
associa ao individual ou ao cultural, pois mantém-se constante uma vez que tem
valor por si mesmo).
A ideia de valor ético possui ligação com o conceito de
valor moral. Os valores éticos são guias que impõem como devem
atuar as pessoas, ao passo que os valores morais constituem o indivíduo como
ser humano. As duas noções, de todas as formas, tendem a confundir-se e
inclusivamente a combinar-se de acordo com o autor.
É importante que não haja essa confusão entre valores éticos com
valores morais. Esse último se constitui num conjunto de regras, normas e leis
que servem para orientar as pessoas dentro de uma sociedade a fim de que saibam
julgar o que é certo e o que é errado.
Enquanto os valores éticos se traduzem em algo mais reflexivo, no
que diz respeito a pensamentos considerados certos ou errados por uma sociedade
ou mesmo por uma pessoa.
Os valores éticos são essenciais para que o homem conviva numa
sociedade sem que haja danos a outras pessoas. Logo, esses valores
contribuem para que a sociedade possa funcionar de modo adequado.
Um valor ético fundamental é a justiça. Todas as pessoas devem
agir de forma justa para que haja uma convivência harmoniosa e pacífica em
sociedade. As ações que estão distantes deste valor ético atentam contra o
bem-estar social.
A liberdade também se menciona como um valor ético. Os atos
destinados a limitar a liberdade dos sujeitos não são éticos; de todas as
formas, as pessoas devem fazer-se responsável dos seus atos uma vez que a
responsabilidade é outro valor ético que rege o funcionamento das
comunidades. Caso contrário, a liberdade poderia atentar
contra a justiça, por exemplo.
Existem 3 princípios básicos que compõem os valores éticos: a
justiça, onde é explicado que todo ser humano possui direitos iguais (como já
explicado anteriormente), o respeito, onde se reconhece que existem outras
pessoas com opiniões distintas e há respeito a elas, e a solidariedade, pensar
nas outras pessoas verdadeiramente.
Esses princípios geram influência no comportamento do ser humano,
seja no ambiente familiar, no trabalho, na escola ou faculdade, entre outros.
Do ponto de vista de Platão, os valores éticos existiam na alma do
ser humano e eram uma ideia universal, ele afirmava ainda que era possível
ter conhecimento dessa ideia e colocá-la em prática. Platão acreditava que quando
o homem identifica os valores éticos em seu interior, então ele está apto a
viver em harmonia numa sociedade.
Turma 81
Pesquise sobre a Santa Casa de Misericórdia
de Porto Alegre e a Pontifícia Universidade Católica - RS e responda na sua
opinião: A religião cristã, no caso o catolicismo, tem influência na esfera
pública e na sociedade brasileira, principalmente na área da saúde e educação?
Turma 91
Leia o texto atentamente e copie no caderno.
Escreva no caderno um comentário sobre o que você entendeu sobre o sentido da
morte em relação a preparação do corpo, caixão e ao destino dos mortos no
Hinduísmo.
A crença na reencarnação, o renascimento da
alma, é uma das bases da religião hindu. O hinduísmo não possui um sistema
central e universal de cerimônias para ocasiões como nascimentos, casamentos e
falecimentos, portanto muitas das particularidades de uma cerimônia funerária
hindu dependerão das tradições locais. Como os hindus acreditam na imortalidade
da alma, muitas práticas fúnebres focam na libertação da alma do corpo que já
não lhe é necessário.
O corpo
Tradicionalmente, o corpo é mantido em casa
entre um e dez dias. Geralmente a cabeça fica apontando para o sul, ponto
cardeal associado ao deus da Morte. Uma lâmpada a gás é posta junto ao corpo e
fica acesa por todo esse período. Finda essa etapa, o corpo é lavado com água
sagrada e vestido com roupas novas. Os rios são sagrados para os hindus, sendo
o Ganges o mais sagrado de todos. Assim, água do rio Ganges pode ser derramada
na boca do falecido para que sua alma alcance seu destino final. Pasta de
sândalo ou cinzas de uma fogueira sagrada são usadas para pintar o rosto do defunto.
O corpo é, então, enfeitado com flores e joias e deitado sobre uma padiola.
O ritual funerário
Tradicionalmente, apenas hindus das castas mais
baixas ou bebês sem nome são enterrados. Seus corpos retornam à Terra. A
maioria dos hindus é cremada, já que eles acreditam que o fogo funerário pode
libertar a alma do corpo. Após o cadáver ter sido lavado, vestido e adornado,
ele é levado para o local da cremação que, preferencialmente, é próximo a um
rio. As joias são retiradas e o corpo é deitado sobre uma pira funerária
apagada. Enlutados veem o corpo, cantam preces e podem pôr flores sobre a pira.
O principal enlutado geralmente é do sexo masculino: o esposo, pai, irmão ou
filho mais velho de quem faleceu. Ele dará três voltas em torno da pira, derramando
gotas de água sobre o corpo. Então, acenderá a pira com uma tocha. Quando o
corpo tiver sido quase que completamente consumido pelo fogo, ele poderá abrir
o crânio com uma vara de bambu para libertar a alma do corpo. As cinzas são
posteriormente espalhadas sobre as águas de um rio, preferencialmente o Ganges.
A alma
Acredita-se que a alma permanece junto ao corpo
por diversos dias após o falecimento e pode, durante o "período de
espera" que se dá imediatamente após à morte, reunir-se ao corpo em uma
reencarnação imediata. Pensa-se que a alma permanecerá na vizinhança enquanto
houver um corpo reconhecível, sendo esse o motivo pelo qual a cremação é a
maneira preferida dos hindus de disporem de um corpo morto. Após a cremação,
muitos grupos realizam rituais para ajudar a alma a fazer a transição para o
próximo plano. Essas cerimônias variam de ofertas de bolas de arroz duas vezes
ao dia, até celebrações conduzidas por sacerdotes hindus.
Período de luto
Durante a cerimônia de cremação, os enlutados vestem-se casualmente, preferivelmente em roupas brancas. O período de luto dura de dez dias a um mês, a contar do momento em que a pira funerária começa a arder. Os familiares do falecido, após deixarem a cerimônia, se lavam em um banho ritual e limpam bem a casa do parente que os deixou antes de ela ser purificada por um sacerdote. Enquanto dura o período de luto, a família fica em casa o maior tempo possível, evitando visitas e entretenimentos.
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