ATIVIDADES
DOMICILIARES – SEMANA 17
Disciplina: Ens. Religioso | Turma: 82 | Professora: Fernanda
Golembiewski
Período a que corresponde a
atividade domiciliar: 27 a 31/07/2020.
ORIENTAÇÕES: - Realizar a atividade no caderno
de Ensino Religioso; - Registrar, no caderno, a data em que a
atividade está sendo realizada; - A atividade será vista pela professora na
volta das aulas presenciais; Bons estudos! J |
Em nossas atividades de Ensino Religioso, estamos estudando diferentes temas sobre o respeito à diversidade religiosa, o respeito e a convivência entre as religiões. Na atividade dessa semana, faremos a leitura de um conto, chamado Os Cegos e o Elefante.
Leia
o conto com atenção:
Os Cegos e o Elefante
Há muitos anos vivia na Índia um
rei sábio e muito culto. Já havia lido todos os livros de seu reino. Seus
conhecimentos eram numerosos como os grãos de areia do Rio Ganges. Muitos
súditos, para agradar o rei, também se aplicaram aos estudos e às leituras dos
velhos livros. Mas viviam disputando entre si quem era o mais inteligente e
sábio. Cada um queria ser o dono da verdade e menosprezava os demais.
O rei se entristecia com essa rivalidade. Resolveu,
então, dar a eles uma lição. Chamou-os todos para que presenciassem uma cena no
palácio. Bem no centro da grande sala do trono estavam alguns belos elefantes.
O rei ordenou que os soldados deixassem entrar um grupo de pessoas cegas.
Obedecendo às ordens do rei, os soldados conduziram os cegos para os elefantes
e, guiando-lhes as mãos, mostraram-lhes os animais. Um dos cegos agarrou a
perna de um elefante; o outro segurou a cauda; outro tocou a barriga; outro, as
costas; outro apalpou as orelhas; outro, a presa; outro, a tromba. O rei pediu
que cada um examinasse bem, com as mãos, a parte que lhe cabia. Em seguida,
mandou-os vir à sua presença e perguntou-lhes:
– Com que se parece um elefante?
Começou uma discussão entre os cegos. Aquele que
agarrou a perna respondeu:
– O elefante é como uma coluna larga e pesada.
– Errado! – interferiu o cego que segurou a cauda.
– O elefante é tal qual uma vassoura de cabo maleável.
– Absurdo! – gritou aquele que tocou a barriga. – É
uma parede curva e tem a pele semelhante a um tambor.
– Nada disso! – resmungou o que tinha apalpado as
orelhas. – É como uma bandeira arredondada e muito grossa que não para de
balançar.
– Lamento dizer que todos vocês estão errados –
disse o que tinha segurado a tromba. – O elefante é como a serpente, mas flutua
no ar.
O rei se divertiu com as respostas e, virando-se
para seus súditos e ministros, disse-lhes:
– Viram? Cada um deles disse a sua verdade. E
nenhuma delas responde corretamente a minha pergunta. Mas se juntarmos todas as
respostas poderemos conhecer a grande verdade. Assim são vocês: cada um tem a
sua parcela de verdade. Se souberem ouvir e compreender o outro e se observarem
o mundo de diferentes ângulos, chegarão ao conhecimento e à sabedoria.
Conto do budismo chinês (texto adaptado). Referência: DOMINGUES, Joelza Ester. História em Documento. Imagem e texto. São Paulo: FTD, 2012. Disponível em: <http://www.ensinarhistoriajoelza.com.br/um-conto-para-a-primeira-aula-de-historia/>.
A partir da leitura do texto, copie e responda as atividades
abaixo:
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