quinta-feira, 30 de abril de 2020

TURMA 21 - PROFESSORA JUSSENIR VIANA




TURMA: 21   
PROFESSORA: JUSSENIR VIANA
DATA: 30/04/2020

ALVORADA, 30 DE ABRIL DE 2020.
BOM DIA!
HOJE É QUINTA-FEIRA.

 1)    FAÇA A LEITURA DO TEXTO E COPIE NO CADERNO:


 2)    DO QUE ESTÁ FALANDO O TEXTO:



 3)    QUAIS AS PROFISSÕES QUE APARECEM ILUSTRADAS DO TEXTO:



 4)    ALGUÉM DE SUA FAMÍLIA EXERCE ALGUMA DAS PROFISSÕES QUE APARECEM NA ILUSTRAÇÃO? QUAL A PROFISSÃO DE CADA UM DOS SEUS FAMILIARES OU SEJA, DAS PESSOAS QUE MORAM COM VOCÊ?



 5)    SEPARE AS SÍLABAS:

TRABALHAR



ALCANÇA



DEDICA



MOTIVOS



CONQUISTAS



ACORDAR



ROTINA




 6)    ESCOLHA TRÊS PROFISSÕES E FAÇA UMA FRASE COM CADA UMA DELAS.



 7)    RECORTE DE JORNAIS OU REVISTAS DESENHOS DE PROFISSÕES E COLE NO CADERNO:



BOM FERIADO A TODOS, COM MUITA SAÚDE, PAZ E HARMONIA, ESTOU MORRENDO DE SAUDADES DOS MEUS AMORES. BEIJOS DA PROFE JÚ.


Turma 92 - História - Professora Suélen (27 - 30.04)


Ø  Assista ao vídeo do historiador Boris Fausto sobre a República Velha, copie as questões e as responda em uma folha para entregar na volta às aulas. 








1. Quais foram as regiões do Brasil (ou estados) que se desenvolveram mais e tiveram maior crescimento urbano durante a República Velha?

2. Por que a produção de café contribuiu para que se desenvolvesse a indústria no Brasil?

3. Segundo o vídeo, de quais países saíram os imigrantes que vieram ao Brasil? Em quais estados brasileiros foram viver e quais tipos de trabalho desempenhavam?

4. Pesquise na internet e/ou em livros sobre outros grupos de imigrantes que vieram ao Brasil entre 1890 e 1930, busque compreender as motivações que os levaram a deixar sua terra natal, em quais estados do Brasil se instalaram e quais tipos de trabalho tinham no Brasil. Escreva esses dados.

5. Explique a Guerra de Canudos (1896-1897), onde ocorreu, quais as motivações para o conflito, quem foi seu líder e como terminou.

6. Pesquise na internet e/ou em livros o que foi a Guerra do Contestado (1912-1916), onde ocorreu, quais as motivações para o conflito, quem foi seu líder e como terminou.

7. Compare a Guerra de Canudos e a Guerra do Contestado. Escreva um parágrafo, apontando as semelhanças entre elas.

8. Explique o que foi o movimento tenentista, quem foram seus líderes e quais eram seus objetivos.

9. Segundo o historiador, quais motivos contribuíram para a que a República Velha entrasse em crise? Se puder, pesquise mais sobre isso na internet e/ou livros.

Turma 82 - História - Professora Suélen (27 - 30.04)



Atenção! Sugiro que vocês assistam a esse vídeo sobre a Revolução Industrial para complementar seus conhecimentos sobre o assunto.


  •  Leiam o texto abaixo com bastante atenção e façam um esquema sobre ele em seus cadernos. Depois copiem as questões em uma folha e as respondam em uma folha para entregar na volta às aulas.
  • Observe que os subtítulos em laranja correspondem a fases da Revolução Francesa.



Revolução Francesa foi o conjunto de eventos que, de 1788 a 1799, alterou o quadro político, econômico e social da França. Antes da revolução, a França era caracterizada pelo Antigo Regime, ou seja, o absolutismo monárquico, o mercantilismo e a sociedade estamental. A revolução rompeu com o antigo regime, que dominava a Europa desde o século XV (15). Tornou-se, assim, um importante marco histórico, dando início a Idade Contemporânea. 

Dificuldade econômicas

Dentre as principais causas da Revolução Francesa, podemos destacar o custo da monarquia, pois o rei Luís XVI e a sua corte gastavam enormes quantias para sustentar seus privilégios. As ideias iluministas também influenciaram o desejo por reformas políticas e econômicas. Os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade acabaram estampados nas cores da bandeira e também no hino da França.
O gasto com guerras pesou na economia do país. O quadro econômico na França era péssimo e a fome ameaçava a população. Secas prejudicavam a agricultura e acentuavam a miséria. Havia escassez de alimentos, o que aumentava ainda mais a revolta da população. Além disso, a divisão da sociedade francesa também pode ser considerada causa da revolução, pois não havia mobilidade e a posição social dependia do nascimento.
A sociedade francesa era estamental, dividida em três estados ou ordens. O clero integrava o primeiro estado, somando 0,5% da população. A nobreza formava o segundo estado, somando 1,5% da população. A burguesia e os trabalhadores formavam o terceiro estado, somando 98% da população.
Os nobres possuíam quase todas as terras da França, mas passavam a maior parte do tempo longe de suas propriedades e estavam livres do pagamento de impostos. O clero compartilhava de vários privilégios da nobreza. Além disso, somente os membros do clero e da nobreza podiam receber pensões do Estado e exercer cargos públicos.
O terceiro estado era obrigado a pagar grandes impostos para sustentar os privilégios do clero e da nobreza. Eram os camponeses e trabalhadores das cidades os que mais sofriam com as situações degradantes de trabalho e miserabilidade.
Além disso, muitos trabalhadores ficaram desempregados porque os produtos industrializados vindos da Inglaterra eram mais facilmente vendidos na França do que as próprias manufaturas francesas. Enquanto camponeses e trabalhadores das cidades se queixavam da vida miserável que levavam, os burgueses reclamavam por maior liberdade econômica e política.

Reação aristocrática (1788-1789)

Para tentar resolver os problemas econômicos da França, o rei Luís XVI convocou a Assembleia dos Estados Gerais em 1788. Esta Assembleia reunia membros dos três estados. Naquele momento, o objetivo era fazer a nobreza e o clero também pagar impostos.
Seria feita, então, uma votação, que poderia ocorrer de duas maneiras: por estado ou por cabeça. A votação por estado, ou seja, um voto por estado, agradava a nobreza, pois obtendo apoio do clero, sempre vencia o terceiro estado nas decisões. Eram dois votos contra um. Já a votação por cabeça era exigida pelos membros do terceiro estado, que eram numericamente maior do que o primeiro e o segundo estado juntos.
Em 1789, os deputados eleitos para os Estados Gerais reuniram-se no Palácio de Versalhes. Durante essa reunião, os representantes da nobreza e do clero queriam manter a votação por estado e, com o apoio do rei, paralisaram os trabalhos da Assembleia.
Descontentes, o terceiro estado – liderados pela burguesia – proclamaram-se Assembleia Nacional Constituinte com o objetivo de elaborar uma Constituição para a França que limitasse o poder do rei. Com a autoridade ameaçada, o rei ordenou dissolver a Assembleia Nacional Constituinte e mandou tropas para enfrentar o terceiro estado. No entanto, os revolucionários já tomavam as ruas de Paris exigindo “liberdade, igualdade e fraternidade”.
No dia 14 de julho de 1789, os revolucionários (membros do terceiro estado) invadiram a prisão da Bastilha, considerada símbolo do poder absolutista. Nessa prisão, eram mantidos criminosos comuns e adversários políticos. Ao invadi-la, os revolucionários libertaram os presos e se apoderaram das armas guardadas no local. A invasão, também lembrada como queda da Bastilha é o marco inicial para a História Contemporânea.
A revolta popular iniciada em Paris espalhou-se pela França. O rei foi obrigado a aceitar as medidas da Assembleia Nacional Constituinte.


Assembleia Nacional Constituinte (1789-1791)

Em julho de 1789, a Assembleia Nacional Constituinte foi aberta com o objetivo de criar uma constituição na França. Além disso, proclamaram a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que defendia o direito à liberdade e à igualdade jurídica. Essa Declaração foi inspirada pelos ideias iluministas.
A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão anunciava a passagem dos súditos, educados para obedecer ao rei absolutista, para os cidadãos do Estado contemporâneo. A partir de então, os líderes revolucionários estimulavam a formação de cidadãos, que teriam o direito de pensar livremente e de participar da vida pública.
O estudo da Revolução Francesa mostra que a cidadania não nasceu de um dia para o outro nem saiu pronta de um documento, como se fosse uma doação feita à sociedade pelos donos do poder. Tanto no século XVIII (18) quanto nos dias atuais, a cidadania é uma construção dos sujeitos históricos.


Monarquia Constitucional (1791-1792)

Em 1791, a Assembleia aprovou uma Constituição para a França, que se tornou uma monarquia constitucional. A Constituição instituiu, entre outras coisas:
> A Igualdade jurídica entre os cidadãos, mas com a manutenção da escravidão nas colônias;
> a liberdade de produção e de comércio, diminuindo a interferência do Estado e da Igreja na economia e proibindo as greves de trabalhadores. Isso favoreceu a alta burguesia, que se tornou um dos grupos mais poderosos da França;
> a redução do poder do clero, garantindo liberdade religiosa, a separação do Estado e da Igreja e a nacionalização dos bens do clero;
> a divisão dos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário);
> a representatividade popular pelo voto. No entanto, somente os cidadãos com renda alta tinham o direito de votar. Os trabalhadores, os desempregados e as mulheres foram excluídos dos direitos políticos, embora representassem 80% da população.

Reações do rei e da nobreza

O rei Luís XVI não aceitou a perda de seus poderes e passou a tramar contra a revolução. Estabeleceu contatos com nobres franceses que haviam fugido e com monarcas da Áustria e da Prússia, que também se sentiam ameaçados com o que ocorria na França, pois governavam monarquias absolutistas. Assim, organizaram um exército que invadiria a França para devolver o poder ao rei e restabelecer o absolutismo no país.
Porém, quando o rei Luís XVI tentou escapar da França para se unir a esse exército foi reconhecido e mantido sob vigilância. Em meio a esses acontecimentos, um exército austro-prussiano invadiu a França, apoiado secretamente pela família real, que revelava segredos militares às tropas estrangeiras.
Líderes da revolução, como Danton e Marat, apelaram para que todos os cidadãos lutassem em defesa do país. Isso contribuiu para que o exército invasor fosse derrotado.


Convenção Nacional (1792-1795)

A vitória contra os estrangeiros fortaleceu os revolucionários. Acusado de traição à pátria, o rei permaneceu preso. Em 1792, os principais líderes da burguesia proclamaram a República. A Assembleia foi substituída pela Convenção Nacional, que tinha a missão de elaborar uma Constituição Republicana para a França, pronta em 1793.
A essa altura, as forças políticas mais importantes do país dividiam-se em três grupos:
Girondinos: representavam a alta burguesia. Eles defendiam posições moderadas e temiam que as camadas populares assumissem o controle da Revolução.
Jacobinos: representavam a pequena burguesia e o operariado de Paris. Defendiam posições mais radicais e eram apoiados pelos camponeses e pelos trabalhadores das cidades (sans-culottes).
Planície: representava principalmente a burguesia financeira. Mudavam de posição de acordo com suas conveniências, quase sempre apoiando quem estivesse no poder.
Esses grupos tinham diferentes opiniões sobre qual deveria ser o destino do rei. Os girondinos o defenderam e os jacobinos queriam condená-lo à morte. Depois de julgado, o rei foi guilhotinado diante de uma multidão. Pouco depois, a rainha Maria Antonieta, sua esposa, também foi condenada à guilhotina. A execução da família real constituiu um duro golpe contra o absolutismo e fortaleceu os jacobinos.

Ditadura jacobina

A execução do rei aumentou os conflitos entre a burguesia. Nesses conflitos, os jacobinos, com o apoio dos sans-culottes, tomaram o poder.
Os jacobinos centralizaram o governo por meio do Comitê de salvação Pública, órgão responsável pelo controle do exército e da administração do país. Esse órgão recrutou milhares de jovens para o exército, tabelou os preços dos alimentos, aumentou os impostos para os ricos, aboliu a escravidão nas colônias e concedeu maior proteção aos pobres, idosos e desempregados.
Paralelamente a essas medidas, os jacobinos instalaram uma ditadura sob a liderança de Robespierre. Instauraram o Tribunal Revolucionário, encarregado de vigiar e punir quem fosse considerado traidor. Calcula-se que o tribunal levou à morte entre 40 e 50 mil pessoas. Esse período é conhecido como fase do terror, é considerado o mais radical da Revolução e, também, o momento de sua consolidação.
Em 1793 entrou em vigor a Constituição Republicana. Entre os direitos que ela assegurava estava o direito ao voto universal masculino, o direito à rebelião e o direito ao trabalho.
No final de 1793, o governo conseguiu deter as forças contrarrevolucionárias estrangeiras. No entanto, o medo da fase do terror havia tomado conta de grande parte dos políticos franceses. Sem a ameaça de invasão estrangeira, os girondinos e os membros da planície uniram-se contra o governo de Robespierre. Ele e seus aliados mais próximos foram presos em 1794 e guilhotinados. Ainda em 1793, o líder jacobino Marat também foi morto.

Diretório (1795-1799)

Após a execução de Robespierre, a Convenção foi controlada pelos girondinos, que representavam os interesses dos grandes comerciantes, banqueiros e industriais.
O governo decidiu elaborar uma nova Constituição para o país. Essa Constituição determinou que a França permaneceria como uma República. Seu governo seria controlado pelo Diretório, órgão composto por cinco deputados eleitos pelo Legislativo.
O Diretório vigorou de 1795 a 1799, período em que a burguesia ampliou seu controle sobre o governo. Na época, o governo voltou a ser ameaçado em duas frentes:
> internamente, por monarquistas e jacobinos, que promoviam revoltas;
> externamente, pelo ataque de monarquias absolutistas vizinhas.
Em meio a essa situação, o jovem general Napoleão Bonaparte ganhou prestígio por seu desempenho militar. Com o apoio de burgueses influentes e do exército, ele derrubou o Diretório em 1799. O episódio ficou conhecido como o golpe de 18 Brumário. Ao conquistar o poder, Napoleão consolidou as conquistas burguesas e encerrou o processo revolucionário.


Atividades

1. Leia o texto com muita atenção e faça um esquema sobre ele em seu caderno. Não é necessário entregar essa atividade em uma folha separada, a professora apenas olhará seu caderno na volta às aulas. Dedique-se para fazer essa atividade já que continuaremos a trabalhar com esse tema na próxima semana.

2. Pesquise na internet e converse com seus colegas sobre o que é uma Constituição e qual a sua importância para a organização de uma sociedade e de um governo. Depois escreva um pequeno texto sobre o que você encontrou. Mínimo 12 linhas.

3. Leia o parágrafo abaixo e responda as questões.

A Tomada da Bastilha, também conhecida como Queda da Bastilha, foi um evento central da Revolução Francesa, ocorrido em 14 de julho de 1789. Embora a Bastilha (fortaleza medieval utilizada como prisão) mantivesse poucos prisioneiros na época, sua queda (invasão) é tida como um dos símbolos dessa Revolução, e tornou-se um ícone da República Francesa. Na França, o 14 de julho é um feriado nacional, conhecido formalmente como Festa da Federação, conhecido também como Dia da Bastilha em outros idiomas.

a.   Qual o significado que a queda da Bastilha tem para a Revolução Francesa? Para responder, reflita sobre o que a Bastilha representava na sociedade.
b.    A Queda da Bastilha é utilizada para marcar o início de qual período histórico?

Turma 72 - História - Professora Suélen (27 - 30.04)


> Leia o texto, copie as questões e as responda em uma folha para entregar na volta às aulas.



Idade Média


A Idade Média e os temas medievais são usados até hoje em histórias reais ou fantásticas que chegaram até nós. Assim, os contos de fada, com suas princesas, castelos, dragões e reis, são geralmente ambientadas na Idade Média. Ainda ouvimos falar também da bravura dos cavaleiros das Cruzadas, que atravessaram o Oriente Médio e a Europa para lutar. Muitos rituais católicos têm origem medieval. Enfim, a Idade Média é uma fonte de histórias infantis, de lendas, filmes, jogos e videogames. Mas ela se compôs fundamentalmente de fatos reais.

Por isso, devemos separar a realidade da imaginação. As pessoas, hoje em dia, têm uma visão idealizada desse passado, que foi recriado no imaginário da humanidade durante os últimos séculos. Por exemplo, muitos contos de fada foram escritos por autores românticos do século 19 (!), tendo como base histórias do folclore que eram contadas por diversos povos ao longo dos séculos.



Idade "média" por quê?

Mas o que devemos entender, afinal de contas, quando dizemos "Idade Média"? Esse termo refere-se a uma divisão do tempo que engloba praticamente 1.000 anos de história do continente europeu. Essa classificação para o período - "Média" - foi uma forma de os homens dos séculos 14 e 15, dos reinos italianos, mostrarem que eram inovadores, modernos, transformadores.

Tradicionalmente, o fim da Idade Média e o início da Idade Moderna é marcado pela queda do Império Bizantino e a tomada da cidade de Constantinopla pelo Império Turco-Otomano, em 1453. Essa divisão é pautada na perspectiva histórica europeia, já que os marcos divisórios referem-se indireta ou diretamente a fatos importantes para os europeus. A tomada de Constantinopla pelos turcos pôs fim ao Império Bizantino, herdeiro direto do Império Romano da Antiguidade e surgido onde hoje é a Itália. A própria divisão histórica como conhecemos (Idades Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea) surge nesse momento de transição entre o período medieval e a Idade Moderna.

A Idade Moderna apareceria como o momento de retomar a perspectiva de vida da Antiguidade greco-romana, considerada como o auge cultural da humanidade. Esses homens “modernos”, especialmente, os renascentistas, acreditavam na razão como forma de construir o conhecimento e não apenas no que a Igreja permitia. Eles achavam que estavam rompendo com um período culturalmente atrasado do mundo ocidental, dominado pelo pensamento da Igreja católica. Assim, os renascentistas classificavam-se como "modernos" e acreditavam que estavam fazendo renascer o esplendor das culturas grega e romana da Antiguidade. O equívoco, nesse sentido, foi o de não considerar a produção cultural, filosófica e mesmo técnica verificada durante o período da Idade Média, além de não reconhecerem que aspectos do medievo permaneceram em suas culturas.

Entre a Idade Antiga e a Idade Moderna havia, portanto, uma idade intermediária, que ficava no meio, sendo a média entre esses dois períodos. Assim nasceu o conceito de Idade Média. Essa classificação, na verdade, é uma simplificação preconceituosa, pois classifica uma cultura como inferior à outra e resume a história de diversos povos que viviam na Europa como uma só história. De qualquer forma, o estudo desse período é extremamente importante, para podermos entender diversos aspectos da história do mundo ocidental.

No entanto, mais do que pensar em auge e decadência, nascimento e morte de uma época, é importante entender que todos os aspectos que formaram o pensamento e as práticas medievais estão longe de representar um cenário único, um panorama unitário.

A ideia de Idade Média desde muito tempo esteve associada ao atraso, a uma época de "trevas" no conhecimento, de pouca liberdade e de restrita circulação de ideias. Embora essa concepção não esteja totalmente errada, de maneira nenhuma podemos imaginar que foi somente isso que ocorreu no continente europeu durante os 1.000 anos de duração do período medieval.

Embora a Idade Média estivesse impregnada pela mentalidade religiosa, a cultura floresceu, como comprova a arquitetura da época, com suas grandes catedrais, castelos e cidades. Da mesma maneira, no interior da Igreja, diversos pensadores se esforçaram para conciliar a religião cristã com a filosofia grega, em especial a de Aristóteles. Ao mesmo tempo, assentando-se sobre a organização social e jurídica do antigo Império Romano, a Igreja associou-se aos reinos bárbaros.

Ao mesmo tempo, se é fato que durante a Alta Idade Média a economia esteve praticamente centrada na agricultura, isso ocorria porque os feudos produziam grande parte dos produtos que de as pessoas necessitavam e a circulação de pessoas era restrita numa Europa povoada por fortificações isoladas umas das outras. No entanto, nem sempre esse cenário correspondeu à Europa inteira.

Assim, nem todas as relações sociais e de produção estavam concentradas nos feudos, com os senhores e servos. A partir do século 10, os povos que não se encaixavam nesse esquema, que viviam de outras atividades, como comércio e negócios, começaram a morar no entorno dos feudos, nas áreas de passagem e de feiras. Enfim, não podemos mais continuar repetindo que a Idade Média (séculos 5 a 15) seja um período "de trevas", de falta de conhecimento e de opressão contra os povos. Repetir isso é complicado porque estaremos reproduzindo pré-conceitos..

Na verdade, a própria Idade Moderna (a partir do século 15) foi consequência de muitas conquistas medievais, como o renascimento comercial da Europa (século 11), obtido principalmente devido a ação das Cruzadas (séculos 11 e 13). Além disso, as primeiras universidades foram criadas na Idade Média. Muitas mulheres conseguiram se destacar na Idade Média e o próprio Renascimento teve seu início nesse período da história.



Atividades




1. Por que o período que vai do século 5 ao 15 (V ao XV) ficou conhecido como Idade Média? Quem nomeou esse período assim? Explique.

2. Por que não é correto nos referirmos a Idade Média como sendo um período unicamente de atrasos? Para responder, reflita sobre o texto que você acabou de ler e também sobre os textos das atividades anteriores.

3. Chamamos de eurocentrismo a visão de que a Europa, sua história e suas questões, são mais importantes em relação ao resto do mundo. É a maneira de explicar o mundo a partir da visão dos europeus, ou seja, através da sua história, cultura e economia. Na perspectiva eurocêntrica da História é comum ouvirmos que os europeus “descobriram” o continente americano. Inclusive, o nome “América” advém de Américo Vespúcio, um explorador italiano que supostamente teria chegado primeiro ao continente.



Ø  Você percebe que o texto acima, sobre a Idade Média e a Idade Moderna, faz críticas à visão eurocêntrica da História? Para responder a questão, crie um pequeno texto (com título) com exemplos dessa visão eurocêntrica da História.

Turma 62 - História - Professora Suélen (27 - 30/04)


> Leia o texto, copie as questões e as responda em uma folha para entregar na volta às aulas. 



A invenção da escrita


A escrita foi criada pelos seres humanos quando eles já viviam em cidades, produziam parte da sua alimentação com a agricultura e a criação de animais. Nessas cidades (também chamadas de vilas), as pessoas faziam trocas comerciais. Por exemplo, um morador produzia trigo e queria trocar parte de seu trigo por carne com outro habitante que criava animais para consumo. Com o aumento dessas trocas ficava difícil memorizar o que um devia para o outro. Acredita-se que a necessidade de registrar as trocas comerciais foi um dos principais motivos que levou os seres humanos a criaram a escrita. Além disso, os governantes precisavam saber quantas pessoas estavam sob seu controle e registrar os pagamentos de tributos. Segundo muitos historiadores, esses foram os principais motivos para a criação da escrita.

Os sistemas de escrita que se tem conhecimento foram criados de forma independente, em períodos distintos, por civilizações diferentes, entre elas a Mesopotâmia, China, Egito e América Central. Cada um desses povos criou uma forma de escrita diferente. Os sistemas de escrita eram utilizados conforme as necessidades de cada povo, no entanto, algumas são comuns a todos eles tais como registrar as trocas comerciais, o controle dos governantes, as histórias de suas religiões, acontecimentos que marcaram suas sociedades.

Além disso, a invenção da escrita representou outra forma de os seres humanos expressarem seus sentimentos e suas impressões sobre o mundo. Dessa forma, os materiais com escritas feitas por sociedades que já não existem mais são importantes fontes históricas para conhecer esses sociedades. Por exemplo, as escrituras dos antigos egípcios e as tábulas de barro dos sumérios, com a escrita cuneiforme, revelam costumes desses povos, que seriam mais difíceis de descobrir se eles não tivessem deixado seus registros escritos.

Assim como a línguas, as suas formas de escrita estão sempre mudando. A prova disso é que os textos produzidos por brasileiros a 100 anos atrás, por exemplo, possuem palavras e expressões que não são mais tão usadas hoje em dia.

Após a criação da escrita marca-se o fim da Pré-História e o início da História. No entanto, muitas sociedades do Neolítico e posteriormente a ele utilizavam a oralidade para contar e memorizar histórias e assuntos importantes para suas comunidades. A contação de histórias e o incentivo a sua memorização através das gerações também é uma forma importante de registro.









Dividindo a história


O período que vai do aparecimento dos seres humanos na Terra até o desenvolvimento da escrita, cerca de 3.500 anos a.C., é chamado de pré-história.

A denominação pré-história começou a ser utilizada no século XIX (19). Nessa época, acreditava-se que só era possível recuperar a história de qualquer sociedade se ela dominasse a escrita.

O registro escrito era, então, considerado a única fonte confiável das experiências humanas. A tradição oral, as pinturas, os objetos de uso cotidiano, por exemplo, representavam fontes secundárias e pouco confiáveis.

Assim, a escrita passou a ser o marco divisório entre sociedades históricas (que dominavam a escrita) e pré-históricas (que não dominavam a escrita).

O termo Pré-história foi criado em 1851 e pretendia designar o período da vida da espécie humana anterior à invenção da escrita. A história seria estudada, portanto, a partir do momento em que surgiram os primeiros documentos escritos. Essa ideia, embora muito criticada, é comum nos livros didáticos, afinal, os humanos que não sabiam escrever também têm história. Eles viviam, comiam, faziam objetos, se comunicavam. Como já sabemos, não é preciso o documento escrito para a pesquisa histórica. A cultura material também é fonte importante para o trabalho do historiador.

Pelos desenhos deixados nas cavernas (as chamadas pinturas rupestres) o historiador pode obter indícios do que aqueles homens faziam, como pensavam, enfim, como eles viam o seu mundo. Pelos vestígios de utensílios, de ferramentas, o historiador pode saber como essas pessoas comiam, de que forma caçavam os animais, se faziam fogueiras, etc. Por isso, muitos estudiosos, hoje em dia, preferem chamar a Pré-História de História dos povos pré-letrados ou povos ágrafos, isto é, História dos povos que não utilizavam a escrita.




Caso possa, complemente seus estudos assistindo esse vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=tUWIpzYaKXw







Atividades




1. Segundo o texto, quais as necessidades que levaram os homens a criarem a escrita?

2. Em qual período histórico foi criada a escrita? Como viviam as pessoas nesse período? Lembre-se dos textos que você já leu sobre esse período.


3. Por que encontrar registros escritos de povos antigos é importante para os historiadores?

4. Os registros escritos são as únicas fontes históricas para conhecer o passado de antigas civilizações? Quais outras fontes existem? Explique e dê exemplos.

5. Nosso idioma e sua escrita estão em constante mudança para se adaptarem às nossas necessidades. Você acha que a tecnologia altera nossa forma de escrever? Reflita e explique.

quarta-feira, 29 de abril de 2020

Turma 92 / Inglês(6) / Prof. Rogério

Escola Municipal de Ensino Fundamental Nova Petrópolis


ATIVIDADE DE LÍNGUA INGLESA (6) – 9º ANO – TURMA 92

Nome:...............................................................             Data:..................................

O INTERNETÊS NA ESCOLA      GABARITO ENEM / 2012 (CADERNO AZUL)

O internetês — expressão grafolinguística criada na internet pelos adolescentes na última década — foi, durante algum tempo, um bicho de sete cabeças para gramáticos e estudiosos da língua. Eles temiam que as abreviações fonéticas (onde “casa” vira ksa; e “aqui” vira aki) comprometessem o uso da norma culta do português para além das fronteiras cibernéticas. Mas, ao que tudo indica, o temido internetês não passa de um simpático bichinho de uma cabecinha só. Ainda que a maioria dos professores e educadores se preocupe com ele, a ocorrência do internetês nas provas escolares, vestibulares e em concursos públicos é insignificante. Essa forma de expressão parece ainda estar restrita a seu hábitat natural. Aliás, aí está a questão: saber separar bem a hora em que podemos escrever de qq jto, da hora em que não podemos escrever de “qualquer jeito”. Mas, e para um adolescente que fica várias horas “teclando” que nem louco nos instant messengers e chats da vida, é fácil virar a “chavinha” no cérebro do internetês para o português culto? “Essa dificuldade será proporcional ao contato que o adolescente tenha com textos na forma culta, como jornais ou obras literárias. Dependendo deste contato, ele terá mais facilidade para abrir mão do internetês” — explica Eduardo de Almeida Navarro, professor livre-docente de língua tupi e literatura colonial da USP.            
RAMPAZZO, F. Disponível em: www.revistalingua.com.br. (adaptado).

Segundo o texto, a interação virtual favoreceu o surgimento da modalidade linguística conhecida como internetês. Quanto à influência do internetês no uso da forma culta da língua, infere-se que:

A) a ocorrência de termos do internetês em situações formais de escrita aponta a necessidade de a língua ser vista como herança cultural que merece ser bem cuidada.

B) a dificuldade dos adolescentes para produzirem textos mais complexos é evidente, sendo consequência da expansão do uso indiscriminado da internet por esse público.

C) a carência de vocabulário culto na fala de jovens tem sido um alerta quanto ao uso massivo da internet, principalmente no que concerne a mensagens instantâneas.

D) a criação de neologismos no campo cibernético é inevitável e restringe a capacidade de compreensão dos internautas quando precisam lidar com leitura de textos formais.

E) a alternância de variante linguística é uma habilidade dos usuários da língua e é acionada pelos jovens de acordo com suas necessidades discursivas.

Turma 82 / Inglês(6) / Prof. Rogério

Escola Municipal de Ensino Fundamental Nova Petrópolis


ATIVIDADE DE LÍNGUA INGLESA (6) – 8º ANO – TURMA 82

Nome:...............................................................             Data:..................................

VOCABULARY -- NEGATIVE PREFIXES __IL, __IM
VOCABULÁRIO -- PREFIXOS NEGATIVOS __IL, __IM
Copie a tabela abaixo no caderno e traduza a terceira coluna para o português:

NEGATIVE PREFIXES __IL
legal
legal
illegal
legible
legível
illegible
licit
lícito
illicit
literate
alfabetizado
illiterate
logical
lógico
illogical
limited
limitado
illimited

NEGATIVE PREFIXES __IM
mature
maduro
immature
measurable
mensurável
immesurable
mobile
móvel
immobile
moral
moral
immoral
mortal
mortal
immortal
perfect
perfeito
imperfect
permanent
permanente
impermanent
permeable
permeável
impermeable
probable
provável
improbable
proper
próprio,adequado
improper