ANTIGUIDADE CLÁSSICA
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Fatos
Pré – Homérico
(2000 a.C. – 1200 a.C.)
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Até 2000 a.C - A península balcânica (Grécia) era
habitada pelos pelasgos (comunidades neolíticas).
As comunidades neolíticas da península balcânica
eram tributadas pelas cidades-estados cretenses ou civilização cretense ou
minóica (idade do bronze).
1700 a.C. - um
grupo de indo-europeu denominado de aqueus (idade do bronze) invade a
península balcânica e funde-se aos pelasgos.
1450 a.C. – Os
eólios e jônios (idade do bronze), grupos indo-europeus invadem a península
balcânica.
1450 a.C. – Os
aqueus derrotando os cretenses (Mitologicamente = O príncipe Teseu de
Micenas, cidade-estado localizada na Grécia (aqueu) mata o Minotauro
(cretense) e desposa uma princesa cretense Ariadne), funde-se culturalmente,
originando a Civilização Creto-minóica, Micênica ou Egéia.
1200 a.C. – Os
dórios (idade do ferro), um grupo indo-europeu invade a Grécia e destrói
Micenas e a Civilização Micênica, fixando-se na Península do Peloponeso, no
fértil Vale da Lacônia, onde fundariam a cidade-estado de Esparta. A invasão
dórica provocou a primeira dispersão ou diáspora, onde aqueus, jônios e
eólios, inclusive dórios se dispersaram pelas ilhas do Mar Egeu e a costa
oeste da Ásia Menor. Além disso, a invasão dórica desencadeou um processo de
ruralização e retrocesso cultural, também denominado de Idade das Trevas,
iniciando o Período Homérico.
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Homérico
(1200 a.C. – 800
a.C.)
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O Período Homérico
refere-se ao período histórico da Grécia Antiga e da região, onde as duas
principais fontes históricas são os poemas Ilíada (narrativa sobre a Guerra
de Tróia) e Odisséia (narrativa das aventuras de Odisseu, rei de Ítaca),
sendo ambas atribuídas a Homero, por isso período homérico, porém hoje
existem dúvidas acerca da existência histórica de Homero.
Durante o período homérico predominou na Grécia
Antiga, um modo de vida denominado pelos historiadores de sistema gentílico
ou genos. O genos era um modo de vida tribal, onde predominava a atividade
agropastoril, a propriedade coletiva dos meios de produção (terra), o
trabalho em regime de cooperação, os laços familiares de sangue, sendo o
poder exercido por um ancião que fosse antepassado comum de todos e
descendente dos primeiros habitantes da região (preferencialmente). O ancião
tinha funções administrativas, religiosas, militares e judiciárias e contava
ainda com uma assembléia tribal, onde inicialmente participavam homens e
mulheres e depois somente homens (guerreiros).
A
desestruturação do sistema gentílico ou genos desencadeou a segunda dispersão
ou diáspora. A desestruturação do sistema gentílico ou genos foi provocada
pelo crescimento populacional, pois à medida que a população crescia as
terras passaram permanecer com os parentes mais próximos do ancião, surgindo
a propriedade privada dos meios de produção. Logo, a apropriação da terra por
um grupo de indivíduos acabou formando classes sociais: uma classe
proprietária de terra (aristocracia: eupátridas, descendentes dos jônios no
caso de Atenas e esparciatas, descendentes dos dórios no caso de Esparta) e
outras classes sociais como artesãos, mercadores, camponeses e muitos destes
últimos tornaram-se escravos por dívidas etc. Muitos resolveram migrar para
outras terras no Mar Mediterrâneo e fundar novas cidades-estados,
reproduzindo o modo de vida das cidades-estados da Grécia, mantendo fortes
vínculos culturais, comerciais e militares com a cidade-estado de origem,
inclusive estas cidades-estados tinham status de colônia. As classes sociais
dominantes organizaram-se politicamente e militarmente para manter o poder e
o controle sobre as terras e a ordem social, por isso organizavam um centro
político-administrativo denominado de pólis ou cidade-estado. Os prédios e
espaços públicos ficavam situados na região mais alta, por isso também
chamado de Acrópole. Surgiria no Período Arcaico a propriedade privada, as
classes sociais, o estado e a escravidão.
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Arcaico
(800 a.C. – 510 a.C.)
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O Período Arcaico foi marcado pela formação
das cidades-estados e seus respectivos regimes de governo e os conflitos
sociais. Estudaremos as principais cidades-estados da Grécia Antiga através
de um quadro comparativo:
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Cidade-estado
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Esparta
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Atenas
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Povo-fundador
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Dórios
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Jônios
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Localização
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Peloponeso, Vale da Lacônia
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Península Ática
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Sociedade
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Espartanos: aristocracia guerreira, descendentes dos
dórios e cidadãos.
Periecos: classe de origem incerta, pequenos
proprietários de terras, mercadores e artesãos sem direitos políticos.
Hilotas: descendentes dos pelasgos e populações da região
vencida pelos espartanos, serviam como escravos do estado através do uso da
força, repressão e terror.
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Eupátridas: aristocracia, descendentes dos jônios.
Grupos intermediários: mercadores, armadores,
navegadores do litoral que ganhariam cada vez mais prestigio social e
político com o desenvolvimento comercial –marítimo.
Metecos: estrangeiros - artesãos, mercadores, etc (sem
direitos políticos).
Camponeses: trabalhavam nas terras dos eupátridas.
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Atividade Econômica
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Agricultura
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Comércio - marítimo
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Poderio Militar
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Exército
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Marinha
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Sistema de Aliança
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Confederação do Peloponeso
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Confederaç de Delos
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Estilo Cultural
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Militarista, utilitarista, culto ao corpo, rigidez
social e política.
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Dinâmica na filosofia, ciências, artes, culto ao corpo e
a mente. Grande mobilidade social e política decorrente das lutas políticas e
mudanças na forma de governo.
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Evolução Política
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1. Monarquia
– Licurgo
2. Oligarquia
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1. Monarquia
- Drácon
2. Oligarquia
– Sólon
3. Tirania
– Pisístrato, Hípias e Hiparco.
4. Democracia
– Clístenes e Péricles.
5. Oligarquia
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Esparta – A rigidez política dos espartanos
manteve sua estrutura política-administrativa quase que inalterada ao longo
de sua história. As primeiras leis escritas de Esparta são atribuídas ao
legendário Licurgo, cuja existência nunca foi comprovada. Este legislador
elaborou as leis e entregou aos espartanos, iniciando uma longa viagem de
qual nunca retornou e advertiu que nenhuma lei deveria ser alterada ou criada
até o seu retorno. Assim o imobilismo político espartano era justificado
pelos esparciatas e manteve-se ao longo do período arcaico e clássico.
Os principais órgãos políticos da sociedade espartana
eram:
Diarquia: formada por dois reis, responsáveis
pelos assuntos religiosos e pelo comando do exército, sendo cargos
hereditários.
Eforato: composto por cinco membros eleitos
anualmente. Tinham amplos poderes de vigilância e fiscalização de obediência
das leis, inclusive por parte dos reis. Participavam obrigatoriamente das
negociações diplomáticas e das campanhas militares.
Gerúsia: composta por 28 indivíduos com mais de
60 anos. Elaboravam leis, aconselhavam o rei em caso de guerra e funcionava
como um tribunal de última instância.
Ápela ou assembléia: composta por homens com mais de 30
anos. Funcionava como um órgão consultivo e escolhiam os membros da Gerúsia e
Eforato.
Comentário: A sociedade espartana era
conservadora, pois somente aos 30 anos iniciava a vida política do homem,
lembrando que o treinamento militar iniciava aos 7 anos até os 18 anos. Depois
servia o exército dos 18 anos até os 30 anos e somente assim adquiria o
direito de participar da Ápela, sendo obrigado casar-se.
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Atenas – Ao contrário de Esparta, Atenas foi uma
cidade muito dinâmica politicamente. Inicialmente, Atenas adotou a monarquia
como regime de governo, porém a monarquia representou mais um momento de
transição entre o período homérico e o arcaico, logo os eupátridas adotaram o
regime oligárquico, ou seja, o governo e poder de poucos. O primeiro
legislador foi Drácon, em 621 a.C. redigiu as primeiras leis escritas,
visando amenizar os conflitos sociais, porém tais leis eram muito severas,
logo não foi suficiente para diminuir os conflitos sociais. Em 594 a.C.,
Sólon, outro legislador buscou uma solução definitiva para os conflitos
sociais, abolindo a escravidão por dívidas, devolvendo as terras aos
endividados e instituindo uma república censitária, ou seja, os que tinham
poder econômico poderiam participar da vida política. Esta medida beneficiou
os mercadores, navegadores, armadores e artesãos que dispunham de rendas em
função do comércio marítimo. Entretanto, as pessoas continuavam se
endividando e não podiam oferecer suas terras e familiares como garantia para
novos empréstimos, logo as tensões sociais continuaram. Entre 541 a.C. e 527
a.C., Atenas viveu sob a tirania de Pisístrato que incentivou o comércio
marítimo, promoveu reforma agrária, iniciou inúmeras obras públicas,
transformou Atenas em grande centro cultural para onde eram atraídos
filósofos, poetas, artistas etc. Após a morte de Pisístrato, os filhos
Hiparco (assassinado) e Hípias (expulso) não conseguiram prosseguir as obras
do pai. Atenas retornava ao regime oligárquico, encerrando o período
clássico.
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Clássico
(510 a.C. – 338 a.C.)
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Atenas – Em 510 a.C., Clístenes, político de
origem nobre, implantou profundas reformas políticas, ou seja, a democracia.
A democracia tinha como fundamento três órgãos políticos principais: a Bule,
a Eclésia e a Heliae. A Bule representava um conselho de 500 membros, sendo
50 eleitos por demo (zona eleitoral), elaboravam os projetos de leis. A
Eclésia era formada por todos cidadãos (homens) com mais de 18 anos e tinha a
função de aprovar as leis elaboradas pela Bulé e eleger os 10 estrategos, os
quais executavam as leis. Já a Heliae representava os tribunais de justiça,
sendo sorteados os juízes entre os cidadãos. Além disso, existia a Lei do
Ostracismo que determinava a expulsão ou exílio de qualquer individuo que
representasse uma ameaça a democracia.
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Guerras Médicas ou Guerras Greco-Pérsicas
Também conhecidas como Guerras Pérsicas, os conflitos
resultam dos interesses expansionistas dos povos gregos (aqueus, jônios,
dórios e eólios) e medo-persas, em razão do domínio persa sobre a Jônia, na
Ásia Menor. As disputas começam em 492 a.C. e
duram até 448 a.C. O Tratado de Susa, ou Paz de Kallias, reconhece a
hegemonia grega na Ásia Menor e nos mares Egeu e Negro em 448 a.C.
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Colonizada pelos
gregos, a Jônia é dominada pelos medo-persas e reage ao jugo dos
conquistadores, que interferem na política local e colocam tiranos no poder.
A maior revolta ocorre na cidade jônia de Mileto, apoiada pela cidade-Estado
grega de Atenas. Mileto é arrasada pelos persas, a população é escravizada e
deportada para a Mesopotâmia.
I Guerra Médica
– Dominadas pelos gregos, a Trácia e a Macedônia são invadidas pelo rei persa
Dario, o Grande. A recusa de Atenas e Esparta a se render ao Exército
adversário desencadeia em 492 a.C. a I Guerra Médica. Sob o comando de
Mardônio (?-479 a.C.), os persas desembarcam em Atenas mas são derrotados por
Milcíades (540 a.C.-489 a.C.) e seus hoplitas (soldados da infantaria) na
Batalha de Maratona (490 a.C.). Essa vitória converte Atenas na potência
hegemônica grega.
II Guerra Médica
– Em 480 a.C., Xerxes (519 a.C.-465 a.C.), filho de Dario, avança com 250 mil
soldados sobre a Grécia central. Ao mesmo tempo, 1,2 mil navios persas se
acercam do litoral grego. Essa movimentação deflagra a II Guerra Médica.
Atenas é incendiada, mas os gregos vencem a Batalha de Salamina. Sem
abastecimento nem cobertura naval, o Exército persa foge para Platéia, onde é
derrotado em 479 a.C. Um ano depois, os gregos criam uma aliança marítima de
defesa, a Confederação de Delos. Comandados por Címon (510-450 a.C.), filho
de Milcíades, derrotam de vez os persas na foz do rio Erimedonte, em 448 a.C.
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Século de Ouro ou
de Péricles – apogeu ateniense - marca o apogeu político, militar, econômico
e cultural de Atenas. Péricles construiu o Partenon, e novas muralhas e
transferiu os tesouros de Delfos – pertencente as cidades-estados da
Confederação de Delos – obrigando as cidades-estados aliadas a pagarem
tributos à Atenas.
Guerra do Peloponeso
A rivalidade
político-econômica entre Atenas e Esparta provoca o confronto que se estende
de 431 a.C. a 404 a.C. Atenas, democrática, mercantil e imperialista, baseia
sua força em um imenso poderio naval e agrupa seus aliados na Confederação de
Delos. Esparta, conservadora, agrária e autonomista, dispõe do mais combativo
Exército da Grécia e lidera a Liga do Peloponeso. A vitória de Esparta marca
o fim da hegemonia ateniense.
Uma das principais
causas da guerra é o imperialismo de Atenas, que controla dezenas de cidades,
explorando-as pelo pagamento de tributos. Além disso, Atenas procura
implantar regimes democráticos nas cidades, provocando o temor de que pudesse
unificar a Grécia em torno de si. O estopim é um conflito comercial e
marítimo entre Atenas e Corinto, aliada espartana. Durante a guerra, os
camponeses atenienses refugiam-se na cidade. A falta de higiene, somada à má
alimentação, traz a peste, que mata um terço da população, inclusive
Péricles, o maior dirigente da democracia ateniense. Em 421 a.C., atenienses
e espartanos assinam a Paz de
Nícias. Mas em 413
a.C. voltam a se enfrentar, até o triunfo de Esparta na batalha naval de
Egospótamos (404 a.C.). Atenas é invadida e passa à condição de satélite de
Esparta. A Confederação de Delos é dissolvida. A Grécia sai dessa guerra
devastada e mergulha em um período de decadência. Esparta, Atenas e outras
grandes cidades-estados acabaram dominadas por Tebas, em 371 a.C., porém
Tebas foi derrotada por uma liga de 7 cidades-estados 362 a.C.. Em 338 a.C., os
gregos foram derrotados na Batalha de Queronéia, logo a Grécia se tornou uma
das províncias do Império Macedônico.
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Helenístico
(338 a.C. – 146 a.C.)
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Os macedônios, de
ascendência grega, ocupam originalmente o norte da Grécia. Durante seu
reinado, Felipe II redistribui as terras, conquistando o apoio dos
camponeses, e amplia o Exército, garantindo a defesa das fronteiras. Dá
início então às campanhas expansionistas, anexando as cidades de Potidéia,
Anfípolis e Pidna, controladas por Atenas. Intervém na Grécia e, em 338 a.C.,
as forças macedônicas derrotam definitivamente os atenienses e tebanos na Batalha
de Queronéia. Felipe é assassinado em 336 a.C. Seu filho, Alexandre, o Grande
(356 a.C.-323 a.C.), assume o reino. Após estabelecer domínio completo sobre
a Grécia, dirige-se à Ásia Menor. Liberta do domínio persa as cidades gregas
da região em 333 a.C., vencendo as tropas do soberano persa Dario III.
Após a tomada do
porto fenício de Tiro, em 332 a.C., Alexandre ruma para a conquista do Egito.
No ano seguinte derrota Dario, que é assassinado em 330 a.C. Com sua morte,
Alexandre é proclamado imperador persa. Entre 327 a.C. e 325 a.C. dirige seus
Exércitos para a Índia e acaba por formar um dos maiores Impérios
territoriais até então conhecidos, compreendendo a Macedônia, a Grécia
Balcânica, a Ásia Menor, a Fenícia, a Palestina, a Mesopotâmia, o Egito, a
Pérsia e parte da Índia.
Para garantir a
integração de seu vasto Império, Alexandre estimula casamentos mistos e funda
dezenas de cidades com certa autonomia, mas ligadas ao poder central. Elas
funcionam como mercados de troca econômica e cultural com o Oriente. A fusão
dos povos do Oriente Médio conquistados com a cultura helênica é conhecida
como helenismo. O pólo irradiador dessa civilização helenística é Alexandria,
fundada por Alexandre, no Egito. Além de templos grandiosos, a cidade possui
uma biblioteca com 400 mil obras, o que incentiva um novo florescimento da
ciência, da arte e da filosofia.
Ao morrer,
Alexandre deixa como principais legados um vasto Império e a unificação do
mundo grego, com a difusão de sua cultura até o Subcontinente Indiano. Mas as
conquistas territoriais não avançam sem ele. Disputas até 281 a.C. dividem o
Império em três grandes reinos (Macedônia, Ásia Menor e Egito). A crise
político-econômica dos reinos, a ascensão de novos Impérios e a reação grega
contrária à cultura helenística contribuem para o declínio desse Império a
partir de 220 a.C. Entre 197 a.C. e 31 a.C., os romanos tomam Alexandria e
encerram definitivamente o período macedônico.
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Responda:
1) Como divide-se a História da Grécia Antiga?
2) Quem viviam na península balcânica antes das invasões indo-europeias? Quem tributava a região?
3) Quais os grupos indo europeus que invadiram a península balcânica e, 1450 a.C?
4) Como mitologicamente ocorreu o surgimento da civilização creto-micênica?
5) Qual o impacto da invasão dórica e suas consequências?
6) O que era o genos?
7) O que causou a desestruturarão dos genos e quais suas consequências?
8) Cite seis diferenças entre Espata e Atenas.
9) O que foram as Guerras Médicas?
10) O que foi a Guerra do Peloponeso?
11) Quem conquistou os gregos e como a cultura grega foi difundida pelo oriente?
12) Quando? Quem conquistou a Grécia após o declínio do helenismo?
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