REGISTRO DE ATIVIDADES DOMICILIARES
(22/04/2020 à 24/04/2020)
ESCOLA: Municipal de Ensino Fundamental Nova
Petrópolis
PÚBLICO ALVO: 7º ano
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COMPONENTE
CURRICULAR: Língua Portuguesa
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Período
que corresponde a atividade domiciliar
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22/04/2020-24/04/2020
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Objeto(s)
do conhecimento
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Interpretação
textual;
Introdução
verbal.
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Objetivo(s)
da atividade domiciliar
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(EF05LP10) Ler, compreender e interpretar com autonomia
a tipologia textual anedota.
(EF06LP04RS-1)
Compreender a noção verbal, a partir de frases do texto trabalhado.
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A
VELHA CONTRABANDISTA
Diz
que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela
fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal
da Alfândega – tudo malandro velho – começou a desconfiar da velhinha.
Um
dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da Alfândega
mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela: -
Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí
atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?
A
velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros, que ela
adquirira no odontólogo e respondeu:
- É
areia!
Aí
quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha
saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o
saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou à velhinha que fosse em
frente. Ela montou na lambreta e foi embora, com o saco de areia atrás.
Mas o
fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e
no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela
passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou
o que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai! O fiscal
examinou e era mesmo.
Durante
um mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela
levava no saco era areia. Diz que foi aí que o fiscal se chateou:
-
Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa
coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é
contrabandista.
- Mas
no saco só tem areia! – insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o
fiscal propôs:
- Eu
prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não
conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a
senhora está passando por aqui todos os dias?
- O
senhor promete que não “espaia”? – quis saber a velhinha.
- Juro
– respondeu o fiscal.
- É
lambreta.
(Stanislaw Ponte Preta)
INTERPRETAÇÃO
DO TEXTO
1) Qual é o título do texto. Qual é o tema do texto acima?
2) Este texto possui quantos personagens, cite-os.
3) O texto acima é um texto descritivo, dissertativo ou
informativo? Justifique sua resposta.
4) O que o autor quis dizer com a expressão “tudo malandro
velho”?
5) Leia o trecho A
velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros, que ela
adquirira no odontólogo e respondeu e responda:
Quando o narrador citou os dentes que “ela adquirira no
odontólogo”, a que tipo de dentes ele se referia?
6) Explique com suas palavras porque a velhinha precisava
enganar o fiscal e qual foi o truque que ela usou para enganar o fiscal.
7) Quando e por qual motivo a velhinha decidiu contar a
verdade?
8) Qual é a grande surpresa da história?
9) Qual é a sequencia correta dos acontecimentos de acordo
com o texto “A velha contrabandista”? Numere as frases:
( ) O fiscal
verificou que só havia areia dentro do saco.
( ) O pessoal da
alfândega começou a desconfiar da velhinha.
( ) Diante da
promessa do fiscal, ela lhe contou a verdade: era contrabando de lambretas.
( ) Todo dia, a
velhinha passava pela fronteira montada numa lambreta, com um saco no
bagageiro.
( ) Mas, desconfiado, o fiscal passou a
revistar a velhinha todos os dias.
( ) Durante um mês,
o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era
areia.
( ) Então, ele
prometeu que não contaria nada a ninguém, mas pediu à velhinha que lhe dissesse
qual era o contrabando que fazia.
VERBOS
É a classe de palavras que se
flexiona em pessoa, número, tempo, modo e voz. Pode indicar, entre outros
processos:
AÇÃO
(andar)
A velhinha andou de lambreta.
ESTADO (ficar) O fiscal
ficou desconfiado.
FENÔMENO (chover) Não chovia na fronteira.
OCORRÊNCIA (nascer) A velhinha nasceu antes do fiscal.
DESEJO
(querer) O fiscal queria entender o mistério da
velhinha.
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