segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Turma 61, 71, 81 e 91 - Ensino Religioso - Prof. Marcos Monteiro



Turma 61

Copie o texto no caderno e leia atentamente o texto abaixo sobre a Umbanda. Pesquise e descreva, no mínimo 10 linhas, os textos sagrados da Umbanda ou a forma e modo que são transmitem seus ensinamentos.

Turma 71
Copie o texto no caderno e leia atentamente o texto abaixo sobre a Umbanda. Pesquise e descreva, no mínimo 10 linhas, os ritos e as formas de comunicação com seus orixás. (culto, orações, dança, música, canções etc) 


Turma 81
Copie o texto no caderno e leia atentamente o texto abaixo sobre a Umbanda. Pesquise e descreva, no mínimo 10 linhas, os valores morais e éticos transmitidos pela Umbanda.

Turma 91
Copie o texto no caderno e leia atentamente o texto abaixo sobre a Umbanda. Pesquise e descreva, no mínimo 10 linhas, a natureza da divindade principal e seus nomes, a natureza divina de Jesus e a concepção de vida pós-morte. 


ENTENDA EM QUE A UMBANDA ACREDITA EM 10 TÓPICOS

(Por Júlia Marreto)

Apesar de ser muitas vezes confundida com o Candomblé, a Umbanda é uma religião afro-brasileira que sincretiza o catolicismo, espiritismo e outras mais.
A umbanda é uma religião afro-brasileira, que sincretiza o catolicismo, espiritismo e religiosidades africanas, indianas e indígenas. Muitas vezes é confundida com o Candomblé e a Quimbanda, mas possui princípios, ensinamentos e rituais diferentes das demais.
Além disso, a Umbanda possui diversas vertentes mas, de forma geral, os Orixás são a manifestação divina através de espíritos, chamados de guias ou entidades. Provavelmente você já ouviu falar em falanges, entidades espirituais, chefes de terreiro, pai de santo, mãe de santo, preto velho, pomba gira, passe, entre tantos outros termos.
A estrutura da Umbanda se baseia em três princípios: fraternidade, caridade e respeito ao próximo.
1 – A Umbanda acredita em reencarnação
Mesmo depois da morte do corpo físico nesse plano (Terra), os umbandistas acreditam que o espírito continua vivo e pode voltar a encarnar em algum outro momento. De acordo com o Pai Alexandre Cumino, no 14º episódio da Jornada Teológica:
“‘Somos espíritos que encarnamos e reencarnamos muitas vezes e em diversas culturas. Em uma vida você foi branco, negro, brasileiro, europeu, americano, foi índio em determinada tradição e isso está ali na palavra do Caboclo das Sete Encruzilhadas do dia 15 de Novembro de 1908:
‘Se é preciso que eu tenha um nome, me chame Caboclo das Sete Encruzilhadas. O que você está vendo são reminiscências de outra vida em que eu fui Frei Gabriel de Malagrida, que fui queimado na Santa Inquisição por haver previsto o terremoto de Lisboa’.”
2 – A Umbanda acredita em mediunidade
A religião entende que a comunicação com outros planos se dá por meio de sentidos sensoriais, ao qual considera-se que todo mundo possua. Esses sentidos podem ser vividos de diversas formas.
Por exemplo, a psicografia, psicometria, clarividência, vidência, entre outras. Nos terreiros de Umbanda, a mais comum é a mediunidade de incorporação.
3 – Como os espíritos se manifestam na Umbanda
Por considerarem a mediunidade um precedente na religião, essa comunicação contempla a presença de guias espirituais. Os guias são espíritos humanos, que atuam na Umbanda por amor e têm como propósito a promoção do bem e da caridade espiritual.
4 – Não existe um ‘livro sagrado’ para a Umbanda
Ao contrário das religiões católicas, por exemplo, a Umbanda não se baseia em livros ou escritas sagradas. Mas sim o respeito e liberdade para o estudo de livros sagrados de todas as culturas. Essa religião acredita que o sagrado está na Criação. Assim, a natureza é o sagrado, os animais, as pedras, a água, as matas, o espaço, “nós somos o sagrado”.
5 – Não existem dogmas para a Umbanda
Assim como não existe um livro ou escrita sagrada para se basear, a Umbanda também não constitui dogmas – regras de comportamento a serem seguidas. Se trata de uma religião livre e isso pode ser visto, no simples fato de cada terreiro ter e desenvolver seu trabalho espiritual resguardando-se em suas particularidades.
O que resulta uma nova experiência em cada terreiro que uma pessoa visita. Não se repete nem se iguala as outras manifestações. Mas não ter dogmas não significa que não existam fundamentos e princípios que dão sentido à religião.
O que orienta (além dos seus ritos) a prática umbandista são regras claras e básicas de bom senso, de respeito ao próximo, de lucidez, de zelo à saúde mental, emocional, espiritual e física de nós mesmos. Basicamente, uma vida plena pautada nos princípios do amor em todas nossas ações e conduta.
Os umbandistas possuem seus próprios ritos, mas não vivem engessados em regras comportamentais e ditatórias. Segundo o Pai Alexandre Cumino: “a moralidade que você mostra é mais importante do que a ética que você tem”.
6 – Só existe um Deus para a Umbanda
Se trata de uma religião monoteísta, ou seja, acredita apenas em um Deus. Dependendo do terreiro, esse Deus pode receber os mais diversos nomes, mas sempre será representado por uma só manifestação.
Um dos nomes mais comuns são Olorum, em outras vertentes pode-se encontrar Tupã, Zambi ou Olodumarê. Para o umbandista Deus é o Divino Criador, a grande Consciência Cósmica que dá origem a tudo e a todos e está em tudo e em todos, inclusive nos Orixás e em nós.
7 – Quem são os Orixás para a Umbanda?

Na Umbanda também presta-se o culto aos Orixás, que de uma maneira muito simplificada são as qualidades de Deus individualizadas e manifestadas por meio dessas divindades. Se pudermos fazer um comparativo, é mais ou menos como os santos para o catolicismo.
Os Orixás cultuados na Umbanda não são os cultuados no Candomblé e religiões africanas.São partilhados nomes, humanizações e simbolismos dos considerados Deuses Orixás do panteão africano.
Mas, para a Umbanda, Ogum, Iansã, Oxóssi, Xangô…dentre outros são, cada um deles, um aspecto de Deus e não O Deus maior ou deuses.
8 – Sincretismo Umbandista
Como dito anteriormente as divindades/Orixás como a essência de Deus manifestam as qualidades individualizadas do Criador. É por isso que, quando um umbandista pede por justiça, por exemplo, ele reza para Xangô. A energia que advém dele é diferente dos outros Orixás e suas vibrações trabalham no sentido do equilíbrio da vida.
Contudo, todas essas vibrações têm origem na essência divina do Criador, portanto são em si uma das “faces” de Deus.Por isso, a mesma divindade e/ou qualidade ao qual nós chamamos de Oxum vai se manifestar quando o católico ou o umbandista clama pelo amor que irradia de Deus.
A benção pode ser solicitada em frente a uma imagem de Maria ou apenas diante de uma vela, mas a vibração sentida é a do mistério, que corresponde ao amor que emana de Deus.Para os umbandistas: Mamãe Oxum.
9 – Qual a origem da vida para a Umbanda?
De acordo com o conhecimento transmitido pelo Senhor Ogum Megê Sete Espadas da Lei e da Vida, através do Pai Rubens Saraceni, a fundamentação da Gênese Umbandista explica a origem de todas as coisas.
Essa forma de entender o universo, os universos, dimensões e tudo o que existe por entre as realidades encontra relação nas pesquisas desenvolvidas pela ciência moderna. Assim, consideram os estudos do físico teórico e cosmólogo britânico Stephen Hawking com A Teoria das Supercordas.
A explicação sobre os fios energéticos (que não necessariamente são um tipo de energia elétrica ou nuclear) que vibram em infinitas frequências originando diferentes partículas, esbarram nas considerações feitas por meio de Pai Rubens Saraceni quando ele explica, que a criação tem origem em fatores emanados de Deus, que vão se transformando até se tornar em uma onda energética elementar.
10 – Jesus Cristo e a Umbanda
Na Umbanda, Jesus é uma divindade fatorada (recebeu de um Orixá a sua qualidade divina) por Oxalá. Jesus na Umbanda é a luz solar. É a moral, o norte comportamental. É a vida na qual os umbandistas podem se espelhar. É a manifestação do amor de Jesus que interessa. Por isso, na maioria dos terreiros, Jesus é representado de braços abertos e no lugar mais alto do Congá (altar). É a fé – mistério dessa manifestação – que justifica a existência de tudo.

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