Turma 61
Copie o texto
no caderno e leia atentamente o texto abaixo sobre a Umbanda. Pesquise e
descreva, no mínimo 10 linhas, os textos sagrados da Umbanda ou a forma e modo
que são transmitem seus ensinamentos.
Turma 71
Copie o texto
no caderno e leia atentamente o texto abaixo sobre a Umbanda. Pesquise e descreva,
no mínimo 10 linhas, os ritos e as formas de comunicação com seus orixás. (culto,
orações, dança, música, canções etc)
Turma 81
Copie o texto
no caderno e leia atentamente o texto abaixo sobre a Umbanda. Pesquise e
descreva, no mínimo 10 linhas, os valores morais e éticos transmitidos pela
Umbanda.
Turma 91
Copie o texto
no caderno e leia atentamente o texto abaixo sobre a Umbanda. Pesquise e descreva,
no mínimo 10 linhas, a natureza da divindade principal e seus nomes, a natureza
divina de Jesus e a concepção de vida pós-morte.
ENTENDA
EM QUE A UMBANDA ACREDITA EM 10 TÓPICOS
(Por Júlia Marreto)
Apesar de ser muitas vezes confundida com o
Candomblé, a Umbanda é uma religião afro-brasileira que sincretiza o
catolicismo, espiritismo e outras mais.
A umbanda é uma religião afro-brasileira, que
sincretiza o catolicismo, espiritismo e religiosidades africanas, indianas e
indígenas. Muitas vezes é confundida com o Candomblé e a Quimbanda, mas possui
princípios, ensinamentos e rituais diferentes das demais.
Além disso, a Umbanda possui diversas vertentes
mas, de forma geral, os Orixás são a manifestação divina através de espíritos,
chamados de guias ou entidades. Provavelmente você já ouviu falar em falanges,
entidades espirituais, chefes de terreiro, pai de santo, mãe de santo, preto
velho, pomba gira, passe, entre tantos outros termos.
A estrutura da Umbanda se baseia em três
princípios: fraternidade, caridade e respeito ao próximo.
1 – A Umbanda acredita em reencarnação
Mesmo depois da morte do corpo físico nesse
plano (Terra), os umbandistas acreditam que o espírito continua vivo e pode
voltar a encarnar em algum outro momento. De acordo com o Pai Alexandre Cumino,
no 14º episódio da Jornada Teológica:
“‘Somos espíritos que encarnamos e reencarnamos
muitas vezes e em diversas culturas. Em uma vida você foi branco, negro,
brasileiro, europeu, americano, foi índio em determinada tradição e isso está
ali na palavra do Caboclo das Sete Encruzilhadas do dia 15 de Novembro de 1908:
‘Se é preciso que eu tenha um nome, me chame
Caboclo das Sete Encruzilhadas. O que você está vendo são reminiscências de
outra vida em que eu fui Frei Gabriel de Malagrida, que fui queimado na Santa
Inquisição por haver previsto o terremoto de Lisboa’.”
2 – A Umbanda acredita em mediunidade
A religião entende que a comunicação com outros
planos se dá por meio de sentidos sensoriais, ao qual considera-se que todo
mundo possua. Esses sentidos podem ser vividos de diversas formas.
Por exemplo, a psicografia, psicometria,
clarividência, vidência, entre outras. Nos terreiros de Umbanda, a mais comum é
a mediunidade de incorporação.
3 – Como os espíritos se manifestam na Umbanda
Por considerarem a mediunidade um precedente na
religião, essa comunicação contempla a presença de guias espirituais. Os guias
são espíritos humanos, que atuam na Umbanda por amor e têm como propósito a
promoção do bem e da caridade espiritual.
4 – Não existe um ‘livro sagrado’ para a
Umbanda
Ao contrário das religiões católicas, por
exemplo, a Umbanda não se baseia em livros ou escritas sagradas. Mas sim o
respeito e liberdade para o estudo de livros sagrados de todas as culturas.
Essa religião acredita que o sagrado está na Criação. Assim, a natureza é o
sagrado, os animais, as pedras, a água, as matas, o espaço, “nós somos o sagrado”.
5 – Não existem dogmas para a Umbanda
Assim como não existe um livro ou escrita
sagrada para se basear, a Umbanda também não constitui dogmas – regras de
comportamento a serem seguidas. Se trata de uma religião livre e isso pode ser
visto, no simples fato de cada terreiro ter e desenvolver seu trabalho
espiritual resguardando-se em suas particularidades.
O que resulta uma nova experiência em cada
terreiro que uma pessoa visita. Não se repete nem se iguala as outras
manifestações. Mas não ter dogmas não significa que não existam fundamentos e
princípios que dão sentido à religião.
O que orienta (além dos seus ritos) a prática
umbandista são regras claras e básicas de bom senso, de respeito ao próximo, de
lucidez, de zelo à saúde mental, emocional, espiritual e física de nós mesmos.
Basicamente, uma vida plena pautada nos princípios do amor em todas nossas
ações e conduta.
Os umbandistas possuem seus próprios ritos, mas
não vivem engessados em regras comportamentais e ditatórias. Segundo o Pai
Alexandre Cumino: “a moralidade que você mostra é mais importante do que a
ética que você tem”.
6 – Só existe um Deus para a Umbanda
Se trata de uma religião monoteísta, ou seja,
acredita apenas em um Deus. Dependendo do terreiro, esse Deus pode receber os
mais diversos nomes, mas sempre será representado por uma só manifestação.
Um dos nomes mais comuns são Olorum, em outras
vertentes pode-se encontrar Tupã, Zambi ou Olodumarê. Para o umbandista Deus é
o Divino Criador, a grande Consciência Cósmica que dá origem a tudo e a todos e
está em tudo e em todos, inclusive nos Orixás e em nós.
7 – Quem são os Orixás para a Umbanda?
Na Umbanda também presta-se o culto aos Orixás,
que de uma maneira muito simplificada são as qualidades de Deus
individualizadas e manifestadas por meio dessas divindades. Se pudermos fazer
um comparativo, é mais ou menos como os santos para o catolicismo.
Os Orixás cultuados na Umbanda não são os
cultuados no Candomblé e religiões africanas.São partilhados nomes,
humanizações e simbolismos dos considerados Deuses Orixás do panteão africano.
Mas, para a Umbanda, Ogum, Iansã, Oxóssi,
Xangô…dentre outros são, cada um deles, um aspecto de Deus e não O Deus maior
ou deuses.
8 – Sincretismo Umbandista
Como dito anteriormente as divindades/Orixás
como a essência de Deus manifestam as qualidades individualizadas do Criador. É
por isso que, quando um umbandista pede por justiça, por exemplo, ele reza para
Xangô. A energia que advém dele é diferente dos outros Orixás e suas vibrações
trabalham no sentido do equilíbrio da vida.
Contudo, todas essas vibrações têm origem na
essência divina do Criador, portanto são em si uma das “faces” de Deus.Por
isso, a mesma divindade e/ou qualidade ao qual nós chamamos de Oxum vai se
manifestar quando o católico ou o umbandista clama pelo amor que irradia de
Deus.
A benção pode ser solicitada em frente a uma
imagem de Maria ou apenas diante de uma vela, mas a vibração sentida é a do
mistério, que corresponde ao amor que emana de Deus.Para os umbandistas: Mamãe
Oxum.
9 – Qual a origem da vida para a Umbanda?
De acordo com o conhecimento transmitido pelo
Senhor Ogum Megê Sete Espadas da Lei e da Vida, através do Pai Rubens Saraceni,
a fundamentação da Gênese Umbandista explica a origem de todas as coisas.
Essa forma de entender o universo, os
universos, dimensões e tudo o que existe por entre as realidades encontra
relação nas pesquisas desenvolvidas pela ciência moderna. Assim, consideram os
estudos do físico teórico e cosmólogo britânico Stephen Hawking com A Teoria
das Supercordas.
A explicação sobre os fios energéticos (que não
necessariamente são um tipo de energia elétrica ou nuclear) que vibram em
infinitas frequências originando diferentes partículas, esbarram nas
considerações feitas por meio de Pai Rubens Saraceni quando ele explica, que a
criação tem origem em fatores emanados de Deus, que vão se transformando até se
tornar em uma onda energética elementar.
10 – Jesus Cristo e a Umbanda
Na Umbanda, Jesus é uma divindade fatorada
(recebeu de um Orixá a sua qualidade divina) por Oxalá. Jesus na Umbanda é a
luz solar. É a moral, o norte comportamental. É a vida na qual os umbandistas
podem se espelhar. É a manifestação do amor de Jesus que interessa. Por isso,
na maioria dos terreiros, Jesus é representado de braços abertos e no lugar
mais alto do Congá (altar). É a fé – mistério dessa manifestação – que
justifica a existência de tudo.
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