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Sandro
Botticelli
Sandro
Botticelli foi um dos grandes nomes do
início do Renascimento na
segunda metade do século XV, embora sua arte tenha um tom mais sentimentalista
e melodioso comparado as obras de Da Vinci ou Michelangelo.
Nasceu Alessandro di
Mariano di Vanni Filipepi, em Florença no dia 01 de março de 1445. O nome
Sandro é um diminutivo de Alessandro, no entanto o sobrenome adotado pelo
pintor, possivelmente é uma derivação do apelido dado por seu irmão
“Botticillo” que significa “pequeno barril”.
Pouco de se sabe
sobre sua infância, porém sabe-se que na adolescência trabalhou em uma casa de
ourives, oficio que aprendeu com seu irmão. Depois foi aprendiz de Filippino
Lippi, um artista florentino, com quem iniciou sua carreira artística.
Em 1470, Botticelli já
tinha seu próprio ateliê e sua fama se alargou. Também foi nesse período que se
aproximou da rica família Médice, grande mecenas da região, que lhes
encomendaram inúmeros trabalhos. Foi um dos membros dessa família que lhe encomendou
sua obra mais famosa O nascimento de Vênus. Acostumado com
encomendas de obras de cunho religioso, Botticelli ousou em realizar uma quadro
de grandes dimensões (172cm x 278cm) além de representar um mito greco-romano.
Foi um dos membros dessa família que lhe
encomendou sua obra mais famosa O
nascimento de Vênus. Acostumado com encomendas de obras de cunho
religioso, Botticelli ousou em realizar uma quadro de grandes dimensões (172cm
x 278cm) além de representar um mito greco-romano. Nessa pintura o artista retrata Vênus emergindo
do mar numa concha em meio a uma chuva de rosas, pronta para colocar os pés na
terra, recebida por uma ninfa.
Botticelli recebeu
várias críticas de artistas da época que consideravam sua Vênus deformada,
considerando que Botticelli desprezou as correções da figura humana que tanto
preservou em pinturas anteriores. No entanto sua Vênus é tão bela que pouco se
nota o pescoço alongado ou o modo estranho como o braço esquerdo se liga ao
corpo.
Botticelli seguiu
firme em seu estilo particular, mesmo recebendo duras crítica até de Leonardo da Vinci que
o criticava por violar os princípios geométricos, além da perspectiva.
É possível dizer que
a produção de Botticelli está dividida em três temas: religiosos, míticos e
retratos. São conhecidas cerca de 150 obras de sua autoria realizados em óleo
sobre madeira, afrescos e desenhos. Assim entre suas obras de grande
importância estão: Primavera; Minerva e o Centauro; Vênus e Marte; Jovem com
uma medalha; Natividade Mística; A anunciação; Salomé com a cabeça de João
Batista; A virgem o menino com seis anjos; Cenas da vida de Moisés; entre
outras.
Botticelli não
costumava assinar ou datar suas obras, em função disso, tornou-se difícil
afirmar a autenticidade e a cronologia de seus trabalhos, já que o artista teve
inúmeros discípulos que o ajudavam na execução dos trabalhos, mas que também,
fizeram cópias.
Botticelli morreu
solitário e quase esquecido em 17 de maio de 1510, sua sepultura se quer tinha
uma lápide. No entanto, suas obras foram ressuscitadas no século XIX, quando
artistas da época redescobriram o valor de Botticelli, valor este que se
estende até o momento presente.
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