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Turma: 82 Data: 04/05 –
08/05
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1º Momento: Com base na
leitura do texto da última aula - Qual é
a identidade da América Latina - , agora você leia este
texto, e copie no caderno.
2º Memento: Faça a
leitura dos dois textos para as atividades posteriores.
As línguas indígenas
Se o espanhol e o português são línguas essenciais
para as relações econômicas da América Latina e em temas de redes e
comunicação, do ponto de vista do patrimônio cultural não há que esquecer das
línguas chamadas “indígenas”. Não obstante, há que levar em conta que o
espanhol e o português nem sempre se mantiveram afastados das línguas
indígenas. Eventualmente misturaram-se com elas, tomaram algumas e as
adaptaram. Deixaram outras e se adaptaram ao meio, assim como a população, pois
a linguagem vive, cresce e se adapta.
As chamadas línguas indígenas constituem um bem
histórico, único, às vezes escasso, muitas vezes em perigo de desaparecer. Tão
necessárias de proteção como possa ser um patrimônio arqueológico ou musical.
Portanto, sua recuperação e manutenção são obrigatórias.
As principais línguas indígenas da América Latina
são o guarani, o aimara (aymara), o quechua (+quichua), o náhuatl e o maya. A
quantidade de falantes é difícil de se assegurar, e os dados variam de fontes
para outras. Pegamos os dados encontrados na Wikipedia.
•
O guarani é a língua mais utilizada, com quase 8 milhões de pessoas que a falam
principalmente no Paraguai, mas também no Brasil, Bolívia e Argentina. O povo
guarani estende-se na margem do rio Paraná e do El Chaco.
•
O quechua ou quichua é uma família de línguas originária dos andes centrais,
que se estende pela parte ocidental da América do Sul através de sete países. É
falada por mais de 10 milhões de pessoas divididas entre Bolívia, Peru,
Equador, Argentina, Colômbia e Chile
•
O aimara é a língua do povo indígena americano da região andina do lago
Titicaca. A população falante do aimara ocupa o ocidente da Bolívia, o sul do
Peru, o norte do Chile e o norte da Argentina (1,5 milhões de falantes).
•
O náhuatl é uma língua azteca que é falada principalmente por nahuas no México
e na América Central. Surgiu no século VII. Com 1,4 milhões de falantes no
México, a maioria bilíngue com o espanhol. Seu uso estende-se desde o norte do
México até a América Central.
•
Línguas mayenses ou mayas, que têm múltiplas variantes. São línguas ameríndias
derivadas do tronco mayense, que são faladas principalmente nos estados
mexicanos peninsulares de Yucatán, Campeche e Quintana Roo, bem como em menor
grau em Belize e no norte da Guatemala. É falada por cerca de 6 milhões de
pessoas.
•
O mapuche ou mapudungun (‘o falar da terra’), é o idioma dos mapuches, um povo
ameríndio que habita o Chile e a Argentina (200.000 falantes).
•
Guarani: É língua oficial no Paraguai, Bolívia, Corrientes (Argentina) e, em
novembro de 2012, o Paraguai criou a Academia de Língua Guarani ou “Ava Ñe’e
Rerekuá Pave” em guarani. É a primeira em sua categoria na América, que
articulará a unificação dos critérios sobre o uso deste idioma nacional
paraguaio junto ao espanhol. A Academia de Língua Guarani foi promovida através
da Lei de Línguas, aprovada em 2010. Atualmente 92% da população paraguaia
utiliza tanto o castelhano como o guarani. O *guarani, falado antes da chegada
dos espanhóis na América, foi declarado idioma oficial na Constituição de 1992 e
foi incluído obrigatoriamente no ensino. Na Carta Magna de 1967, já figurava
como idioma nacional.
•
Aimara (Aymara) O aimara é declarado idioma oficial na Bolívia pela
Constituição de 2009. No Peru, o aimara também é língua oficial, de acordo com
a constituição de 1993. No Chile, está especialmente protegido pela Lei
Indígena Nº 19.253 de 1993.
•
O Quechua foi declarado língua oficial no Peru em 1975. Ademais, no Peru
criou-se a Academia Maior da língua Quechua em 1990, ainda que os estatutos não
tenham sido aprovados até o ano 2009. A interpretação acadêmica do quechua tem
certas contradições internas. Não obstante, a falta de atribuições orçamentas
levaram os integrantes da Academia a uma greve de fome em 2012.
Línguas que desaparecem: na América Latina há
centenas de línguas com risco de desaparecer, principalmente no Brasil. A
Unesco publicou um mapa interativo, Atlas das línguas em perigo de extinção, e
estes são os dados para a América Latina de línguas em perigo: Brasil: 190
línguas; México: 143 línguas; Colômbia: 68 línguas; Peru: 62 línguas; Bolívia:
39 línguas; Venezuela: 34 línguas; Guatemala: 23 línguas; Argentina: 18
línguas; Guianas: 16 línguas; Equador: 14 línguas; Paraguai: 12 línguas;
Nicarágua: 11 línguas; Costa Rica: 8 línguas; Honduras: 8 línguas; Panamá: 8
línguas; Suriname: 8 línguas; Chile: 7 línguas; El Salvador: 2 línguas;
Uruguai: 1 língua.
3º
Momento: Atividades:
1)
Organize na tabela a seguir, onde as principais línguas indígenas da América
Latina são utilizadas em quais países. (encontre no texto).
LÍNGUA
|
PAÍSES
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Guarani
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Paraguai, Bolívia...
|
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2) Assista estes dois vídeos curtos
sobre a atual situação das línguas Ameríndias, após, responda às questões:
https://www.youtube.com/watch?v=PfkmMO0XYm4
– está em português de Portugal.
a)
Como os povos conseguem preservar sua língua nativa?
b)
Qual o motivo da extinção das línguas nativas na América Latina?
3)
Pesquise dez palavras do nosso vocabulário de origem Tupi-Guarani e o seu significado.
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